Política

General Pedro Neto: Forças Armadas foram determinantes para a Paz

Alberto Quiluta

Jornalista

As Forças Armadas foram determinantes para a conquista da paz, considera o antigo comandante da Força Aérea Angolana, Pedro Morais Neto.

03/04/2021  Última atualização 09H10
© Fotografia por: Jaimagens/fotógrafo
Actual secretário do Bureau Político do MPLA para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro Morais Neto foi um dos intervenientes na mesa-redonda organizada quinta-feira pela Universidade Lusíada de Angola, em alusão aos 19 anos de paz que amanhã se assinalam. "As  Forças Armadas  tiveram um papel importante, nos planos interno e externo, para a defesa da integridade do país, disse Pedro Morais Neto durante a mesa-redonda em que também participou o dirigente da UNITA, Alcides Sakala. 
 Na mesa-redonda subordinada ao tema "Reflexões sobre  os caminhos para o alcance da paz em Angola”, Pedro  Morais Neto  recuou no tempo  lembrando o "papel preponderante” desempenhado  pelas extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola  (FAPLA), enquanto organização militar.   O antigo embaixador de Angola  na Zâmbia  recordou  que o período pós- Independência foi marcado por um longo conflito militar e as  extintas FAPLA tiveram um papel preponderante para a preservação  da soberania. 

Pedro Morais Neto  entende que os antigos combatentes e veteranos da Pátria devem ser mais valorizados. "Existe uma legislação para o atendimento conveniente dos antigos combatentes, com destaque para  a Lei de Protecção Social”, disse, acrescentando que precisa de ser   bem implementada”. Pedro Morais Neto considera que com o alcance de paz, Angola conseguiu afirmar-se no contexto  das nações e o seu papel na resolução de conflitos na região é reconhecido no mundo.  

O dirigente do MPLA  considera que os acordos do Alvor  e do Luena  devem ser matéria de estudo e análise por parte de académicos e pesquisadores. Lembrou que o Memorando de Entendimento do Luena teve como base o Protocolo de Lusaka, que já previa a implementação do cessar-fogo, o aquartelamento e desmobilização das forças militares da UNITA,  integração dos oficiais da UNITA nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e na Polícia Nacional e a Amnistia para os crimes cometidos durante o conflito armado até 2002. 

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