Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas, na terça-feira, pelo grupo rebelde 3R, após terem sido convocadas para uma reunião pelos terroristas, no Noroeste da República Centro-Africana (RCA), anunciaram, ontem, o Governo e as autoridades locais.
"A tragédia ocorreu a cerca de 16 quilómetros da cidade de Kela-Mbaoulé, onde os elementos do 3R convocaram a população para se reunir no local e, quando as pessoas chegaram, dispararam sobre elas à queima-roupa”, disse à EFE o representante das autoridades locais, Jean Ndio.
De acordo com Ndio, os rebeldes disseram às vítimas que queriam discutir questões relacionadas com o roubo de vacas. "Não sabemos as razões deste massacre”, acrescentou o político local, que apelou ao envio de agentes de segurança para a região.
Por sua vez, o porta-voz do Governo da RCA, Maxime Balalu, disse à EFE que a polícia "está no terreno e a cumprir o seu dever para restaurar a ordem e a paz”.
Também o presidente da Liga Centro-Africana dos Direitos Humanos (LCDH) – uma organização da sociedade civil – Joseph Bindoumi, exigiu que o Governo e, em particular, a justiça centro-africana e a justiça internacional abram uma investigação para esclarecer o que aconteceu.
O grupo rebelde e o Governo assinaram um acordo de paz, a 6 de Fevereiro, mas os ataques dos terroristas não pararam. A violência sistémica persiste na RCA desde fins de 2012, quando uma coligação de grupos rebeldes do Nordeste de maioria muçulmana - a Séléka – tomou a capital, Bangui, e derrubou o Presidente François Bozizé, dando início a uma sangrenta guerra civil.
Embora o actual Presidente, Faustin Archange Touadéra, tenha declarado um cessar-fogo unilateral, em Outubro de 2021, com o objectivo de facilitar o diálogo nacional, grande parte do país – rico em diamantes, urânio e ouro – continua a ser controlado por milícias.
De acordo com as Nações Unidas, a violência deslocou mais de meio milhão de pessoas e 3,4 milhões – 56 pot cento da população centro-africana – necessitam de assistência humanitária.
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LoginO Alto Conselho para a Comunicação (CSC) do Burkina Faso decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, por um período de duas semanas", informou, domingo, em comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique anunciou, esta segunda-feira, em comunicado, não haver motivos para o reinício da greve de profissionais de saúde, mas garantiu que vai assegurar a continuidade da prestação de serviços.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.