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Hudhis perdem força no Mar Vermelho

Os rebeldes huthis do Iémen podem estar a esgotar as suas reservas de 'drones' e mísseis balísticos anti-navio, visto que o seu ritmo de ataques diminuiu, adiantou, ontem, o chefe da Força Aérea dos EUA para o Médio Oriente.

05/04/2024  Última atualização 10H50
Reservas de 'drones' e mísseis balísticos © Fotografia por: DR
O tenente-general Alexus Grynkewich, que lidera a Central das Forças Aéreas dos EUA, realçou que os persistentes ataques retaliatórios norte-americanos ao grupo de milícias apoiado pelo Irão "certamente afectaram o seu comportamento”.

"O ritmo de operações deles não é o que era”, frisou, citado pela agência Associated Press (AP). Os huthis têm conduzido ataques quase diários a navios comerciais e militares no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, lançando 'drones' e mísseis a partir de áreas controladas pelos rebeldes no Iémen.

Os ataques - que muitas vezes não têm sucesso, mas que por vezes atingem navios - perturbaram uma rota marítima crucial nas ligações internacionais.

Em resposta, os EUA e os aliados foram forçados a aumentar a presença de navios militares ao longo da via marítima, e, em várias ocasiões, lançaram ataques retaliatórios mais amplos contra munições, armas e outras instalações.

Navios e aviões de combate dos EUA também têm bombardeado rotineiramente 'drones' e mísseis huthis que estão instalados e a preparar-se para lançamento.

Grynkewich sublinhou que é difícil saber exactamente até que ponto o fornecimento de armas dos huthis foi afectado pelos ataques dos EUA, porque as autoridades não tinham uma avaliação detalhada das suas capacidades antes do início dos ataques.

"O desafio para nós é entender qual era o denominador no início. Em outras palavras, que tinham em mãos para começar. Obviamente sabemos o quanto atingimos e temos avaliações do sucesso desses ataques”, concluiu.

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