Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
A importação angolana de alimentos permanece em níveis próximos dos três mil milhões de dólares por ano, apesar da expansão dos programas institucionais de financiamento à produção nacional e da protecção aduaneira, declarou, quarta-feira, em Luanda, a bastonária da Ordem dos Economistas de Angola (OEA).
Maria Bravo, que falava numa mesa redonda em que foi anunciado o plano de actividades da OEA para o ano de 2024, num acto realizado em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto (UAN), apontou ainsuficiência do financiamento público e de concessão de crédito aos agricultores como um dos principais motivos do baixo nível de produção agrícola e pecuária no país.
A reduzida eficácia e eficiência dos investimentos em infra-estruturas e na produção directa, gerou, nos últimos 20 anos, perdas que podem ter atingido valores próximos dos quatro mil milhões de dólares, disse a bastonária da OEA. "Infelizmente, não são conhecidos estudos que permitam uma avaliação fundamentada de tais investimentos, de modo a perceber os seus efeitos reais”, disse Maria Bravo na mesa redonda realizada sob o tema do "Desenvolvimento Agrícola de Angola com Base em Recursos Internos”.
Segundo a responsável, os dados do Ministério da Agricultura e Florestas apontam que dos 36 milhões de hectares de terras aráveis, são cultivados seis milhões de hectares por ano, representando menos de 20 por cento da área existente.
O director nacional para a Agricultura e Florestas, Manuel Dias, declarou à imprensa que o pelouro vai continuar a apoiar o sector, fundamentalmente, a agricultura familiar, por ser uma área primária e capaz de abranger a maior parte da força de trabalho activa em Angola.
O sector da Agricultura Familiar, disse o director, representa cerca de 80 por cento da actividade agrícola em todo o país, pelo que o Ministério tem virado as suas acções para o aligeiramento dos procedimentos de legalização das terras para que as comunidades menos favorecidas desenvolvam as suas actividades agrícolas com segurança.
O presidente da Associação dos Profissionais Agrários, Yuri Chipuio, propôs que o país continue a optar pela formação de quadros e investir em tecnologias viradas para o desenvolvimento do sector agrícola, para possibilitar o aumento da produção nacional.
Solicitou uma aposta no processo de investigação e uma reforma dos institutos médios e superiores agrários do país, para permitir acções mais concretas para combater a insuficiência alimentar observada no país.
O encontro, que teve como objectivo reflectir e discutir a situação de terras em Angola como factor limitador e estruturante do desenvolvimento do sector agrícola, bem como do crescimento das micro e pequenas empresas agrícolas e familiares, contou com a participação de empresários do sector agrário e de outros que compõem o ecossistema, representantes de instituições públicas e privadas e de associações empresariais.
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