Em muitas comunidades, as práticas ancestrais, algumas questionáveis, como as que envolvem casos de feitiçaria, além de serem fracturantes na sociedade angolana, têm os seus efeitos marcados na vida de milhares de famílias.
Quando pensamos nos passos importantes que o país tem dado com a realização de vários instrumentos jurídicos de cooperação com destaque para a Espanha, Brasil e, recentemente, com a República da Coreia do Sul, é reconhecer que novas dinâmicas serão implementadas, como reduzir burocracias e animar o desempenho da balança comercial entre os países.
A Bolsa Internacional do Turismo (BITUR), recentemente realizada na cidade do Lubango, província da Huíla, mostrou que a referida localidade já figura na cartilha das escolhas de muitos cidadãos nacionais e até mesmo estrangeiros residentes em Angola, para a prática do turismo.
Em Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, também conhecido entre nós como “Ti Celito”, lançou recentemente um debate nada despiciendo, pelo contrário, ainda muito pertinente que tem a ver com a possibilidade de Portugal, enquanto potência colonizadora e pelo seu passado esclavagista dever indemnizar, a título compensatório, os países que foram vítimas.
Foi assinalado mais um dia da liberdade de imprensa e, como sempre, ouviram-se de todos os lados (partidos políticos, sindicatos, associações e Governo) palavras bonitas de encorajamento ao trabalho da comunicação social.
Vivemos tempos de escolhas e consequências, especialmente quando se trata de saúde e bem-estar. Num extremo, temos o sedentarismo, caracterizado por uma falta crónica de actividade física, que conduz a uma série de problemas de saúde, como hipertensão arterial e diabetes tipo 2. No outro, a prática regular de exercícios físicos, que não só combate essas condições mas também beneficia o corpo e a mente de maneiras profundamente integradas e cientificamente comprovadas.
Desde muito cedo, o Robot faz-tudo do Luena exibiu credenciais de um ser terrestre verdadeiramente excepcional, em forma humana. Reunimos, e foi fácil explicar-lhe o programa do dia. “À tarde, teremos de sair às 16:35 para um compromisso de alto nível”, disse-lhe. Não foi necessário exigir mais, para me dar conta de que tudo iria dar certo.
Neste mês dedicado ao trabalhador, trouxemos uma reflexão, recuperando uma memória que fez parte do dia-a-dia da vida de muita gente humilde e trabalhadora que viveu nos musseques de Luanda no final da década de 1950 e princípio de 1960, propriamente no período colonial.
Marta olhou para a parturiente diante de si e procurou entender o que se estava a passar. Não era uma primigesta. Era Shara, uma mulher de 37 anos de idade e mãe de quatro filhos. Marta, obstetra, tentava descobrir onde residia a dificuldade para a mulher parir.
Em Kalulu dos anos oitenta a noventa, a única festa popular, grande, que movimentava toda a gente - camponeses das fazendas estatais, privadas e lavras individuais; operários da torrefação de café e mecânicos das oficinas; intelectuais das escolas, centros e postos médicos e dos comissariados; liberais das alfaiatarias, barbearias, droga- rias, tabacarias e casas da xungaria - todas as classes unidas e reunidas numa marcha policromática e ruidosa, com carros alegóricos, quando fosse possível, era somente o 1° de Maio.