A razão pública e o bem comum em sociedades sobrecarregadas como a angolana: desigualdade, meritocracia e o desafio de alcançar um consenso sobreposto entre vencedores e perdedores
Era um sábado de Cacimbo de 2013, quando me mudei para cá. Tive os dias mais alegres daquele ano. Ah! Nunca mais me esqueço daquele ano. Os 86 quilómetros de distância percorridos por estrada, diariamente, na ida e volta, nunca foram, para mim, um obstáculo.
Ao longo das duas últimas décadas me tinha tornado assíduo leitor da revista norte-americana “Foreign Affairs”. As releituras de alguns exemplares da colecção, com a necessária distância temporal, têm permitido uma serena compreensão da influência produzida por uma certa filosofia política que tem a sua origem no espaço académico das universidades dos Estados Unidos da América. Os artigos e as entrevistas dos discípulos do filósofo Leo Strauss(1899-1973), revelam-se hoje como peças que contribuíram para um estado do mundo em chamas. Por isso, trago à conversa as ideias deste filósofo germano-americano e de seus discípulos. Trata-se de um tópico que mobiliza a minha atenção, há cerca de sete anos, na leccionação de Estudo das Civilizações cuja introdução passa pela leitura do “Choque de Civilizações”, do cientista político norte-amercano Samuel Huntington (1927-2008)
Desde a sua primeira ida, há já bons pares de anos, que Mangodinho se negava em contar as suas peripécias nos Emirados. Hábil inventor e contador de cenas, de sua boca já saíram das mais ousadas às mais arrojadas narrativas, umas verdadeiras, umas de ouvir contar e outras ainda paridas pela sua fecunda imaginação de filósofo de aldeia rural, mas nunca se atreveu a contar ou escrever sobre a vida nos Emirados.
O actual quadro de prioridades em matéria de elevação das qualificações escolares e profissionais da população jovem e adulta angolana, enquadradas pela iniciativa do estabelecimento do Sistema Nacional de Qualificações de Angola, implica a definição de medidas e a criação de instrumentos que favorecem o cumprimento de três objectivos primordiais que são:
A riqueza da civilização humana é evidenciada pela existência de diversos idiomas(sobretudo a língua materna), cuja contextualização em qualquer geografia, radica na sua funçãohistórica para a formação da identidade socio cultural,que se consubstancia na inter relação entre os povos e os Estados.
A ligação mais frequente entre as províncias de Luanda e do Huambo é feita por via da Estrada Nacional (EN) número 120, uma rodovia que cruza as margens Norte e Sul do rio Kwanza e constitui um regalo para quem trafega na referida rota, exposto a inúmeras maravilhas que a paisagem natural proporciona.
A afinidade de Angola com o futebol português transcende o mero entretenimento. Serve como um canal cultural, aproxima as duas nações. Nos povoados mais remotos de Angola, o fervor por clubes como Sporting e Porto é palpável, ecoando as profundas ligações com Portugal – um laço histórico que molda identidades e alimenta aspirações.
Angola registou, recentemente, um caso de poliomielite. Em função disso, iniciou, ontem, uma Campanha Nacional de Vacinação de menores de cinco anos que, em termos concretos, visa dar resposta à ocorrência do referido caso de poliomielite importado de países vizinhos.
Nos tempos que correm, na abordagem sobre a importância da liberdade de imprensa na construção da democracia, é incontornável que se fale e se discuta sobre o papel e o impacto das redes sociais na facilitação do acesso à informação por parte do público. Do mesmo modo que com o surgimento da imprensa, entendida em sentido lato, assistimos a uma maior difusão de ideias, de cultura e de conhecimentos, com o aparecimento das redes sociais a divulgação de factos e acontecimentos ganhou outra dimensão.
Para uma melhor compreensão deste artigo de opinião, afigura-se forçoso um recuo histórico, ainda que telegráfico, à Guerra Civil chinesa, que decorreu entre 1927 e 1949, entre comunistas sob a liderança do Chairman Mao Tsé-Tung, que defendiam uma revolução socialista, o fortalecimento do poder dos trabalhadores e camponeses, contra os nacionalistas sob a liderança de Chiang Kai-Shek, que defendiam a ditadura burguesa do proprietário e capitalismo, onde os primeiros venceram a guerra e os segundos foram forçados a se refugiarem na ilha de Taiwan.