A recolha e comercialização de material (preferencialmente ferro - velho) é uma prática que, entre nós, data do tempo colonial, actividade que hoje é, comum mente, conhecida por “peso”, incidindo sobre matéria orgânica que, aparentemente não tem qualquer utilidade, e por este olhar, muita coisa nova passa como velha.
Nos últimos tempos, os interesses circunstanciais da Política Externa de Angola são dominados por alterações do paradigma de concepção e gestão da acção do Estado no contexto das Relações Internacionais, facto que se pode justificar pela mudança na liderança do país ao nível da Presidência da República que, desta feita, abriu um período novo no capítulo da actuação do Estado fora das suas fronteiras e imprimiu uma nova dinâmica nos assuntos ligados à diplomacia económica, à inserção dos quadros angolanos nas Organizações Regionais e Internacionais e à procura de espaços de influência da acção da política angolana além-fronteiras.
Liberdade de Imprensa e democracia são dois conceitos, duas realidades inseparáveis. O surgimento da imprensa deu vazão à circulação de ideias, de conhecimento e de cultura, que foi fundamental para formatar o pensamento que deu origem às transformações políticas, sociais e económicas que dão corpo hoje àquilo que são os valores fundantes da democracia moderna.
É antiga a máxima latina segundo a qual “se quiseres a paz, prepara-te para a guerra”, um aforismo que nos lembra, necessária e obrigatoriamente, a ideia de que a paz entre os Estados não se preserva apenas com boas relações de vizinhança, com uma devoção ao pacifismo e vontade colectiva de viver em paz.
Uma das causas da ascensão da extrema direita e do fascismo em todo o mundo é a dificuldade de renovação do campo político conhecido como “esquerda”, em especial depois da queda do muro de Berlim e da falência do “socialismo real”, fundado no leninismo-estalinismo (deixe-se Marx fora disso).
Cinco meses antes do pleito eleitoral marcado para Outubro e, depois de acirrados debates internos em que ficaram bem vincadas várias correntes no seio do partido no poder em Moçambique, a sessão extraordinária do Comité Central da FRELIMO levou três dias para definir e escolher o nome do sucessor de Filipe Nyusi. O encontro ficou marcado por ilações que valem a pena abordar.
Em muitas comunidades, as práticas ancestrais, algumas questionáveis, como as que envolvem casos de feitiçaria, além de serem fracturantes na sociedade angolana, têm os seus efeitos marcados na vida de milhares de famílias.
Quando pensamos nos passos importantes que o país tem dado com a realização de vários instrumentos jurídicos de cooperação com destaque para a Espanha, Brasil e, recentemente, com a República da Coreia do Sul, é reconhecer que novas dinâmicas serão implementadas, como reduzir burocracias e animar o desempenho da balança comercial entre os países.
A Bolsa Internacional do Turismo (BITUR), recentemente realizada na cidade do Lubango, província da Huíla, mostrou que a referida localidade já figura na cartilha das escolhas de muitos cidadãos nacionais e até mesmo estrangeiros residentes em Angola, para a prática do turismo.
Em Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, também conhecido entre nós como “Ti Celito”, lançou recentemente um debate nada despiciendo, pelo contrário, ainda muito pertinente que tem a ver com a possibilidade de Portugal, enquanto potência colonizadora e pelo seu passado esclavagista dever indemnizar, a título compensatório, os países que foram vítimas.
Foi assinalado mais um dia da liberdade de imprensa e, como sempre, ouviram-se de todos os lados (partidos políticos, sindicatos, associações e Governo) palavras bonitas de encorajamento ao trabalho da comunicação social.