Os tambores africanos, conhecidos pelos seus ritmos hipnotizantes e batidas poderosas, ocupam um lugar significativo na rica herança cultural de África. Mais do que embalar cantos e danças, os tambores africanos servem como um meio de comunicação. Além de servirem para os rituais, podem, igualmente, transmitir a identidade de uma linguagem falada.
O conceito de tradição literária acarreta conexões coma história, genealogias dos agentes e eventos,gerações literárias, géneros,antologias, dispositivos de crítica literária, interpretação e ensino. Nas narrativas histórico-literárias angolanas, a articulação dessa malha analítica e instrumental suscita sentidos diferentes, especialmente no modo como se pensa o tempo .É por isso que a função da história literária angolana não pode ser definida com base em modelos que se inspiram em outras temporalidades, tais como aquelas em que se funda a matriz da literatura nacional europeia. No contexto africano, a tradição literária não é invenção contingente ou apenas uma fonte da literatura escrita em línguas europeias. Configura o próprio processo da “razão oral”, como o designou o filósofo senegalês Mamoussé Diagne.Qualquer comportamento centrífugo que ignore o lugar da tradição literária angolana, anula as funções que a história literária pode desempenhar
Um senhor caminha num dos passeios da cidade, debaixo do sol ardente do meio-dia, numa quarta-feira. Sozinho, marca passos largos. Mas, num anda-pára constante, gesticula. Estranhamente, ralha o vazio do jardim, onde ninguém está por perto.
Maputo's bridge, ofcourse! A Ponte que liga as duas margens da Baía é hoje um ex-libris de Maputo, enlevo que o visitante que chega à capital moçambicana pode contemplar à janela de um avião, convidando-o a percorrê-la em terra e desfrutar da sua beleza e robustez. Aconteceu comigo.
Num mundo onde a informação é uma moeda valiosa, a ignorância torna-se um fardo pesado para aqueles que optam por não abrir as páginas dos livros. É como se estivessem presos numa caverna escura, onde a luz do conhecimento não consegue penetrar. A falta de leitura não apenas limita os horizontes intelectuais, mas também restringe as oportunidades e molda o carácter de maneiras subtis, porém, significativas.
Desde 2002, o mês de Abril, anteriormente conhecido como da Juventude, em função da celebração do dia 14, passou a ser também chamado de mês da paz, em alusão ao Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e a UNITA, que determinou o fim de 27 anos de conflito armado militar.
Ao iminente cientista e pensador alemão, Albert Einstein (1879-1955), é reconhecida a seguinte frase: "Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interacção humana, e o mundo terá uma geração de idiotas". Ou seja, ele previra que o desenvolvimento das tecnologias poderia converter o ser humano em pateta, tolo ou estúpido.
De acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas, "a pior, mais complexa e cruel crise do mundo" está a se desenrolar no Sudão, sem chegar aos nossos noticiários de horário nobre.
Por muito que a pirotecnia discursiva pinte o mais belo quadro, a adornar a tese de suavização do afastamento do Petro de Luanda, apenas o velho complexo de vira-lata justifica a saída de cena do embaixador angolano, na Liga dos Clubes Campeões Africanos de futebol, ao deixar escapar um triunfo quase certo, frente ao TP Mazembe do Congo Democrático.
Que ninguém tenha dúvidas, a Baía Azul, em Benguela, saiu do “Saco de Riquezas” que Deus usou para distribuir destinos e as riquezas que diferenciam todos os países. Nuns países, mesmo com os protestos dos anjos que os ajudavam, Deus não deixou nadinha de riquezas. Diante dos protestos, riu-se dentro de si próprio e balbuciou: “Esperem para ver!”
É antiga a ideia segundo a qual “nem só do pão viverá o homem”, uma referência indesmentível à necessidade dos aspectos inerentes à espiritualidade, aqui entendida na sua dimensão mais lata, ser também acautelada.