Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Num mundo onde a informação é uma moeda valiosa, a ignorância torna-se um fardo pesado para aqueles que optam por não abrir as páginas dos livros. É como se estivessem presos numa caverna escura, onde a luz do conhecimento não consegue penetrar. A falta de leitura não apenas limita os horizontes intelectuais, mas também restringe as oportunidades e molda o carácter de maneiras subtis, porém, significativas.
Para ela, o mundo é apenas o que seus olhos limitados conseguem ver. Sem acesso aos pensamentos de grandes mentes do passado e do presente, sua compreensão da vida é reduzida ao que é imediato e superficial.
A ignorância, nesse contexto, não é apenas a falta de conhecimento factual, mas também a incapacidade de compreender perspectivas diferentes da sua própria. A ausência de leitura pode levar à estagnação intelectual e à estreiteza de visão, tornando difícil para essa pessoa lidar com os desafios complexos e as nuances da vida moderna.
Além disso, a falta de leitura pode afectar negativamente as habilidades de comunicação e pensamento crítico. Sem a exposição regular a diferentes estilos de escrita e argumentação, a pessoa pode lutar para expressar suas ideias de forma clara e persuasiva. Ela pode aceitar passivamente as informações que lhe são apresentadas, sem questionar ou analisar criticamente sua validade.
Mas talvez o impacto mais profundo da ignorância resultante da falta de leitura seja na própria alma. A leitura não apenas alimenta a mente, mas também nutre o espírito. Ela nos conecta com experiências humanas universais, nos faz sentir menos sozinhos no mundo. A ausência desse alimento espiritual pode deixar um vazio, uma sensação de desconexão e insatisfação que é difícil de preencher de outra forma.
Em
última análise, a escolha de não ler é uma escolha de viver numa realidade
limitada, onde as cores são menos vibrantes, as vozes menos diversas e as
possibilidades menos infinitas. A ignorância que resulta dessa escolha é um
obstáculo ao crescimento pessoal e ao desenvolvimento da sociedade como um
todo. A leitura, por outro lado, é a chave que abre as portas para um mundo de
conhecimento, compreensão e empatia.
9/4/2024
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