Pessoalmente não acredito em realidades imutáveis. O que me proponho hoje é tudo menos discutir filosofia. Falo em realidades imutáveis, mas escuso-me a mergulhar, embora já mergulhando, na velha querela filosófica entre o Ser e Não Ser, nas teses de Parmênides e Heráclito, com o seu “tudo flui” ou, trocado em miúdos, “tudo muda”.
Historicamente, as relações entre Estados, baseadas em contratos e constituindo o objecto do Direito Internacional Público, são, geralmente pacíficas no interesse comum, embora possam ser perturbadas a dado momento e por determinada razão.