Nos últimos tempos, os interesses circunstanciais da Política Externa de Angola são dominados por alterações do paradigma de concepção e gestão da acção do Estado no contexto das Relações Internacionais, facto que se pode justificar pela mudança na liderança do país ao nível da Presidência da República que, desta feita, abriu um período novo no capítulo da actuação do Estado fora das suas fronteiras e imprimiu uma nova dinâmica nos assuntos ligados à diplomacia económica, à inserção dos quadros angolanos nas Organizações Regionais e Internacionais e à procura de espaços de influência da acção da política angolana além-fronteiras.
Liberdade de Imprensa e democracia são dois conceitos, duas realidades inseparáveis. O surgimento da imprensa deu vazão à circulação de ideias, de conhecimento e de cultura, que foi fundamental para formatar o pensamento que deu origem às transformações políticas, sociais e económicas que dão corpo hoje àquilo que são os valores fundantes da democracia moderna.
É antiga a máxima latina segundo a qual “se quiseres a paz, prepara-te para a guerra”, um aforismo que nos lembra, necessária e obrigatoriamente, a ideia de que a paz entre os Estados não se preserva apenas com boas relações de vizinhança, com uma devoção ao pacifismo e vontade colectiva de viver em paz.