Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O potencial de uso da Inteligência Artificial (IA) em África "está em sério risco de descarrilar, e quem o fará descarrilar são os governos africanos, por medo", afirmou o líder do Grupo de Peritos em Cibersegurança da União Africana, Abdul-Hakeem Ajijola.
"Como em muitas outras coisas, há um grande potencial para a utilização da IA em África. No entanto, esse potencial está em sério risco de descarrilar. E as pessoas que o farão descarrilar são os governos africanos, por medo", afirmou, em declarações à Lusa, a partir de Abuja, capital da Nigéria.
Abdul-Hakeem Ajijola é o presidente do Grupo de Peritos da União Africana (UA) que desenhou a Convenção de Malabo sobre o uso ético da IA no continente.
"Quando surge uma nova tecnologia, a primeira tendência de muitos dos nossos líderes é proibi-la, pará-la ou restringi-la. Ainda temos países em todo o continente e, de facto, em todo o mundo, onde a Internet é regularmente desligada", acrescentou o especialista nigeriano em cibersegurança, comissário da Comissão Mundial para a Estabilidade do Ciberespaço (GCSC) e membro do gabinete das Nações Unidas para os Assuntos de Desarmamento (UNODA), entre outras funções em várias organizações multilaterais.
Abdul-Hakeem Ajijola começou a trabalhar há 14 anos com a União Africana, num quadro regulatório para a utilização da IA em África, que haveria de ser adoptado pela Assembleia da organização pan-africana em Malabo em 2014, mas apenas com a assinatura da Mauritânia. Em Maio do ano passado, atingiu o número mínimo de países signatários -- 15 em 55 estados-membros da UA, entrando em vigor no mês seguinte.
"Foi uma longa jornada e ainda estamos a percorrê-la, porque, apesar de 15 países terem aderido à Convenção de Malabo, precisamos de um número muito mais elevado", afirmou Ajijola.
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