Durante a actividade, o escritor notou o pouco envolvimento de estudantes, o que adjectivou como "triste”, porque demonstra o pouco interesse pela leitura e o gosto do livro. O autor do livro "A Liberdade nos Olhos” afirmou que as feiras, em condições normais, estariam cheias, primeiro, por proporcionarem preços mais atractivos, depois, porque o público tem a oportunidade de ter conctato com alguns escritores, pontos que considera suficientes para atrair a atenção da juventude.

João Papelo disse, ainda, estar feliz com a persistência da livraria e editora Mayamba em tentar ajudar os leitores a desenvolverem o gosto pela leitura por via das obras dos escritores publicados pela própria editora.

O escritor aconselhou a outros espaços a fazerem o mesmo exercício, por considerar a leitura muito importante. A leitura, segundo João Papelo, incentiva o raciocínio lógico e rápido, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários assuntos.

"Se a população angolana for uma sociedade amiga do livro e do conhecimento, finalmente teremos uma sociedade diferenciada, pois a leitura torna as pessoas diferentes no bom sentido”, afirmou.