Economia

Leilão de vinte pedras rende 17 milhões de dólares

O leilão de 20 pedras especiais de diamantes brutos de cinco sociedades mineiras angolanas rendeu, ontem, um total de 17 milhões de dólares.

20/04/2024  Última atualização 08H15
Cinco sociedades mineiras colocaram diamantes em licitação © Fotografia por: DR
De acordo com o comunicado enviado ao Jornal de Angola, a Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM E.P) licitou produções das sociedades mineiras do Lulo, Somiluana, Chitotolo, Uari e Kaixepa.

O valor líquido arrecadado resulta da venda de 636,28 quilates das pedras acima referidas.

As sessões de avaliação decorreram de 11 a 18 do corrente mês, nas instalações da SODIAM E.P em Luanda, sendo que as licitações foram submetidas por via electrónica até às 10h00 de ontem.

A nota da Sodiam refere que todas as pedras apresentadas para leilão foram vendidas, tendo gerado receitas para cada uma das envolvidas.

A Sociedade Mineira do Lulo arrecadou 10,5 milhões de dólares; a Sociedade Mineira do Somiluana gerou 1,4 milhões de dólares; a Sociedade Mineira do Chitotolo 778 mil; a Sociedade Mineira do Uari 614 mil e a Sociedade Mineira do Kaixepa 3,6 milhões de dólares.

Participaram no leilão 29 empresas, representando as principais praças e centro diamantíferos mundiais.

O formato actual de leilão visou gerar uma maior transparência e competitividade ao processo de comercialização, no âmbito da implementação e cumprimento das directrizes do Decreto Presidencial 175/18, de 27 de Julho.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da SODIAM, Eugénio Bravo da Rosa, citado no documento, "este leilão permitiu-nos aferir o sentimento do mercado e da indústria diamantífera global numa altura em que os actores se debatem com certos factores endógenos e exógenos que ainda transmitem alguma insegurança. Contudo, os resultados deste nono leilão, que é o primeiro de 2024, foram

favoráveis, o que deixou satisfeito as sociedades mineiras participantes e reforça o potencial de atracção de novos clientes e potenciais investidores estrangeiros, visando o fortalecimento da indústria diamantífera nacional em benefício da economia angolana”.

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