Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
O ex-embaixador norte-americano em Lisboa, Robert Sherman, alerta que a liderança dos Estados Unidos no mundo ficaria em risco com Donald Trump na Casa Branca, potencialmente interrompendo uma longa relação de Washington com os seus aliados.
"Uma eleição de Trump seria muito preocupante para as alianças dos Estados Unidos", segundo o antigo diplomata de 70 anos, indicado pelo ex-Presidente democrata, Barack Obama, para a capital portuguesa entre 2014 e 2017, e implicaria a suspensão de "uma política ininterrupta, quer seja democrata ou republicana", de Washington em relação aos seus parceiros internacionais.
Para Sherman, actual professor da licenciatura em Filosofia, Política e Economia da Universidade Católica Portuguesa, "um regresso de Trump à Casa Branca ameaça romper alianças dos Estados Unidos com os seus aliados tradicionais, elementos que são importantes para a segurança do mundo".
Como exemplo, elenca o artigo 5.º do Tratado fundador da NATO, respeitante à defesa mútua e que prevê que qualquer ataque contra um Estado-membro será uma agressão contra todos e recorda que foi invocado apenas uma vez, após os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 da Al-Qaeda, em Nova Iorque e Washington.
O candidato republicano às eleições presidenciais de Novembro, onde voltará a defrontar o actual Presidente, o democrata Joe Biden, avisou os aliados da NATO que, se for reeleito, após o mandato que exerceu entre 2016 e 2020, encorajaria a Rússia a fazer o que entendesse em relação a países com dívidas à organização, palavras que provocaram inquietação e mereceram fortes críticas dos Estados-membros da Aliança Atlântica.
O antigo diplomata em Lisboa, que fez a maior parte da sua carreira profissional como advogado em Boston e que prefere centrar os seus comentários na análise aos riscos de Trump sem comentar directamente as políticas do Departamento de Estado, observa que os sucessivos episódios do antigo Presidente norte-americano em relação à NATO provocam "nervosismo entre os aliados", registando palavras nesse sentido do chefe da Diplomacia britânica, David Cameron, quando disse que a organização transatlântica e o AUKUS (aliança dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália) terão de estar "na sua melhor forma" caso o republicano volte à Casa Branca.
Recorde-se que Donald Trump venceu as primárias republicanas e tornou-se candidato pelo Partido Republicano para disputar as eleições presidenciais marcadas para o dia 5 de Novembro, em que vai, também, concorrer, para a sua própria sucessão, o Presidente Joe Biden.
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