"Partilhei a banca por mais de uma década com o Amândio Clemente "Man Clemas”, e é pena que esta homenagem esteja a ser prestada quando ele já não faz parte do mundo dos vivos. Mas gostaria de realçar a sua personalidade como profissional e homem, foi uma pessoa que cumpriu com as suas obrigações e tratava com urbanidade os colegas. Dedicava-se de corpo e alma e quando sentia alguma coisa era frontal, não se escondia por trás de falsidades”.

Por seu turno, Josefa Tomás, antiga editora do Jornal dos Desportos, ainda incrédula com o desaparecimento físico, recorda com enorme tristeza a partida prematura do jornalista.

"É um momento de muita dor e consternação, o kota Amândio era uma pessoa sempre disposta a ajudar. A primeira reportagem que eu fiz foi em companhia do nosso querido colega que agora nos deixou. Não tinha qualquer problema em ajudar os colegas, é de lamentar o desaparecimento físico dele. Perdemos um amigo, companheiro e neste momento choramos a perda. As obras do Amândio deviam merecer uma atenção especial. Gostava particularmente das crónicas. Seria uma das formas de elogiar o nosso kota”.