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Mineradora congolesa pretende ampliar fornecimento de cobalto

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A mineradora estatal da República Democrática do Congo (RDC) "Gecamines" está a ampliar o esforço para extrair mais das joint ventures de cobre e cobalto ao negociar participações mais altas em todos os sectores para obter vantagem na gestão de algumas das maiores minas.

20/02/2024  Última atualização 15H26
Mineradora congolesa pretende ampliar fornecimento de cobalto © Fotografia por: Direito Reservado

A Gecamines também está a aproveitar a participação accionista existente em minas para negociar contratos off-take para comercializar cobre e cobalto por conta própria.

A mineradora quer que mais executivos locais nos conselhos que governam as joint ventures tenham mais voz na forma como os activos são administrados, disse Guy Robert Lukama, presidente da Gecamines, à Reuters.

Os planos podem significar a revisão de alguns termos de acordos que a empresa considera desfavoráveis ​​para capitalizar a luta mundial pelo fornecimento de minerais essenciais para a transição global para a energia verde.

"Queremos reparar uma certa fase de erros que foram cometidos quando nos pediram para ceder a maior parte dos nossos melhores activos a terceiros apenas para atrair investimento directo estrangeiro”, afirmou o presidente da estatal mineira, que no seu auge, em 1986, produziu mais de 490.000 toneladas de cobre e cobalto, mas é agora uma sombra do que era.

As empresas mineiras chinesas têm sido fundamentais para impulsionar a produção do maior fornecedor mundial de cobalto, um componente essencial em baterias para veículos eléctricos e telemóveis. O Congo é também o terceiro maior produtor mundial de cobre.

O governo do Presidente Felix Tshisekedi já tinha dito que alguns acordos eram fortemente distorcidos a favor da China, forçando algumas empresas apoiadas pelo Estado a encontrar mil milhões de dólares adicionais num pacto renegociado de infra-estruturas para minerais, refere a mesma fonte. 

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