O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O MLSTP/PSD considerou, em nota divulgada, domingo, que o pronunciamento do Presidente da República no acto central do massacre de 1953 revela desconhecimento e distorção dos factos ocorridos.
Segundo a principal formação política na oposição, "enquanto partido conhecedor e protagonista da nossa história contemporânea, não pode ficar indiferente perante tamanha inverdade e distorção dos factos produzidos pelas declarações do Senhor Presidente da República no quadro das actividades alusivas a uma data histórica, consagrada à memória daqueles que, barbaramente, sofreram a brutalidade criminosa da máquina repressiva colonial, que procurava a todo o custo colocar os são-tomenses na situação de escravatura nas roças coloniais, espaços ora pertença dos seus antepassados".
Considera a nota que "afirmar que o massacre de 1953 foi resultante das intrigas entre são-tomenses revela uma elevada falta de respeito ao nosso povo e , algum grosseiro desconhecimento em relação à História de São Tomé e Príncipe".
O comunicado que diz que o MLSTP entende que uma breve e curta leitura das fontes existentes dos arquivos e da história escrita sobre o massacre de 1953 de uma forma ainda que menos aturada e responsável ajuda a quem quiser falar de 1953 poder fazer com mais responsabilidade e com menos ofensa aos mártires, ao povo e à Nação inteira.
"Todos os expedientes do governador Carlos Gorgulho tinham como finalidade última contratar os são-tomenses a ferro e fogo para preencher a falta de mão de obra nas roças coloniais, já que, com o boicote internacional, a partir da segunda metade do séc. XIX, Portugal colonial viu- se impedido de manter a prática retrógrada, desumana e criminosa de tráfico de escravos", expõe a nota. "As rusgas constantes nas povoações nativas, a detenção dos jovens nas ruas e levados ao trabalho forçado nas construções (aeroporto, estádio, cinema), etc. que antecederam o massacre ainda nos finais da década de 40 do século XX foram resultantes de alguma intriga entre são-tomenses?", questionou.
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