Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
As autoridades moçambicanas detiveram, desde Janeiro do ano passado, 38 pessoas envolvidas em raptos, que registou um total de 13 casos no mesmo período, desmantelando esconderijos de grupos raptores, avançou, ontem, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.
Do total de 13 casos registados neste período, sete foram consumados e os restantes foram frustrados pelas autoridades, que conseguiram resgatar pelo menos três pessoas, explicou Filipe Nyusi, durante as cerimónias centrais de celebração do Dia dos Heróis, em Maputo, citado pela Lusa.
"É um novo tipo de acção, onde os criminosos estudam como o mesmo deve ser executado", acrescentou o Chefe de Estado moçambicano. No número total de pessoas detidas (38), três têm nacionalidade sul-africana, país que faz fronteira com Moçambique.
Segundo o Chefe de Estado moçambicano, as operações policiais durante o período também criaram condições para o desmantelamento de quatro cativeiros, bem como a apreensão de três armas de fogo, seis munições, quatro viaturas e seis telemóveis.
"Este mal requer a colaboração de todos, incluindo das famílias dos afectados", frisou Filipe Nyusi, avançando que, além de esforços operacionais, o Executivo moçambicano tem apostado na cooperação internacional e no reforço da legislação face ao crime organizado, bem como a formação de oficiais.
"Grupos diversificados foram e continuam a ser formados fora e dentro do país", acrescentou. A onda de raptos em Moçambique começou em 2011, afectando, sobretudo, empresários e seus familiares.
Após um período de relativa estabilidade, os casos voltaram a ser registados nos últimos anos, principalmente nas capitais provinciais, com destaque para Maputo. As autoridades moçambicanas admitiram, por várias vezes, o envolvimento de polícias e de magistrados nestes crimes, cujas ramificações estendem-se até para a vizinha África Sul, país com o qual Moçambique tem fortes relações.
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