Política

MPLA lamenta morte de nacionalista “Maninha”

O Secretariado do Bureau Político do MPLA manifestou, ontem, “profundo pesar” pela morte da nacionslista Luísa Garcia de Jesus “Maninha”, ocorrida, terça-feira, em Luanda, por doença, aos 73 anos.

12/02/2021  Última atualização 15H55
© Fotografia por: DR
Amante de artes e música, Maninha, formada em enfermagem na ex-URSS, na especialidade de parteira, desde cedo incorporou a juventude militante em prol da materialização dos programas mínimo e máximo do MPLA.Numa mensagem de condolências, o Secretariado do Bureau Político do MPLA refere que Maninha destacou-se, no final dos anos 60 do século passado, no "exemplar cumprimento humanista e altruísta” da sua profissão, na maternidade do Hospital Blanche Gomese, de Brazzaville, e, no regresso à Angola independente, na Casa de Saúde do Alvalade e no Ministério da Defesa Nacional."Militante histórica do MPLA e da OMA, a camarada Maninha trabalhou no Ministério das Relações Exteriores como secretária dos então ministros Pedro de Castro Van-Dúnem ‘Loy’ e Afonso Van-Duném ‘M’binda’, bem como dos embaixadores Kiluange, na ex-URSS, e Telmo de Almeida, na Itália”, lembra o secretariado do Bureau Político, que, pelo infausto acontecimento, "inclina-se perante a sua memória e endereça à família enlutada sentidas condolências”.
Morte de "Augusta”
Numa outra mensagem de condolências, o Secretariado do Bureau Político do MPLA manifesta "profundo sentimento de pesar” pela morte, na segunda-feira, por doença, de Joaquina Diogo Sebastião, "destacada antiga combatente”.Natural da localidade de Mazozo, município de Icolo e Bengo, província de Luanda, onde nasceu a 4 de Março de 1950, Joaquina Sebastião, também conhecida por "Au-gusta”, fez carreira militar na Marinha de Guerra Angolana (MGA), notabilizando-se no exercício das funções de chefe de Repartição de Assistência Médica da Direcção de Saúde daquele ramo das Forças Armadas Angolanas, ostentando o grau de contra-almirante na reforma.Na MGA, desempenhou, também, as funções de chefe da Repartição de Relações Públicas, do Sector de Assuntos Sociais e de directora da creche Maruguinhos.O MPLA lembra que, depois de ter sido aceite como militante, Augusta teve um percurso de vida ligado ao partido, com passagem por Leopoldoville, actual Kinshasa, República Democrática do Congo e, posteriormente, para a Bulgária, onde se formou em enfermagem.

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