O responsável partidário, citado pela Angop, defendeu esta posição na primeira Conferência sobre Igualdade de Género, realizada na capital do país, tendo referido que o MPLA garante espaço para a mulher em todos os segmentos da vida.

De acordo com o secretário, a diferença de sexo não constitui um impedimento para assumpção de funções de liderança, uma vez que a igualdade de género está plasmada na Constituição da República, conferindo direitos e deveres iguais a homens e mulheres.

Para Lourenço Domingos, ninguém se deve sentir discriminado em função do sexo, porquanto a união do homem e da mulher, em todas as nuances, concorre para atingir um rápido desenvolvimento da humanidade.

No evento, a jurista Júlia Ornelas, membro do Comité Central do MPLA, defendeu a necessidade de se acabar com a violência doméstica que afecta, maioritariamente, as mulheres e crianças.

Lembrou que o Código de Família e demais leis vigentes em Angola auxiliam na prevenção e combate desta prática que configura crime no país. Por isso, Júlia Ornelas disse que as mulheres têm de ter a capacidade de tomada de decisão diante desta realidade, incluindo nisso denúncias aos órgãos de Justiça.

Na ocasião, Paulina Siciliana, também membro do Comité Central do MPLA, felicitou as mulheres pelo contributo que têm dado nos mais variados domínios da vida política, económica e social do país.