Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
A visita de estado que o Presidente da República, João Lourenço, efectua à República Checa reveste-se de um significativo valor histórico e relativo sentido de nostalgia para determinados compatriotas, que tiveram aquele país, ainda com a designação de República Socialista da Checoslováquia, como a pátria circunstancial em que viram realizado o sonho de formação académica e profissional.
O factor da elasticidade temporária a que a diplomacia está permanentemente exposta, com avanços e recuos nas relações entre os Estados, determinou que este seja o momento próprio para o regresso à uma cooperação histórica com visão inovadora.
A aposta na República Checa, classificada pela ONU como o 14.º país no desenvolvimento humano ajustado à desigualdade, com uma economia avançada e elevados padrões de vida, reforça a visão do estadista angolano em matéria da diplomacia que, neste caso, reflecte a revitalização e redinamização do espólio da cooperação diplomática entre Angola e a República Checa.
O foco no estabelecimento de uma cooperação mais sólida e efectiva nos mais variados domínios, com base em parcerias que resultem em reciprocidade de vantagens, é um dos factores de inovação associados ao designado no âmago desta reflexão.
Conhecida, dentre várias rarezas, pelos castelos ornamentados, bem como pelo grande número de construções góticas, renascentistas e barrocas, muitas das quais abrigam restaurantes e lojas, a República Checa mantém uma relação de intimidade com questões de turismo, segmento que Angola pode explorar, no âmbito da política de fomento deste sector, cuja importância decisiva nas economias mais avançadas é uma realidade.
A referência ao sector do turismo está alinhada ao enorme potencial angolano da sua cultura, biodiversidade e clima, factores expressivos do elevado nível de atractividade, bem como a perspectiva de concretizar, efectivamente, o turismo como uma indústria.
Desta realidade, augura-se maior representatividade na contribuição ao PIB, alterando os dados de 2019, que atribuiram ao sector do turismo uma participação na ordem de 3%, de acordo com os resultados do estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no referido ano.
Importa salientar que a República Checa tem uma comunidade científica altamente sofisticada, desenvolvida, de alto desempenho e orientada para a inovação. Considerando que o Sistema Nacional de Inovação de Angola ainda apresenta limitações, destaca-se, da vista do Presidente da República, a necessidade de ser explorado este segmento para elevar a qualificação do capital humano, visando promover a interação entre os vários agentes de inovação.
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LoginA ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
A onda de contestação sem precedentes que algumas potências ocidentais enfrentam em África, traduzida em mudanças político-constitucionais, legais, por via de eleições democráticas, como as sucedidas no Senegal, e ilegais, como as ocorridas no Níger e Mali, apenas para mencionar estes países, acompanhadas do despertar da população para colocar fim às relações económicas desiguais, que configuram espécie de neocolonialismo, auguram o fim de um período e o início de outro.
Trata-se de um relevante marco o facto de o Conselho de Ministros ter aprovado, na segunda-feira, a proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, para o envio à Assembleia Nacional que, como se espera, não se vai de rogada para a sancionar.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Dois efectivos da Polícia Nacional foram, quinta-feira, homenageados, pelo Comando Municipal de Pango Aluquém, por terem sido exemplares ao rejeitarem o suborno no exercício das actividades, na província do Bengo.
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
A responsável pela Secção de Crimes contra o género da Polícia Nacional, Intendente Sarita de Almeida, realizou, quinta-feira, em Juba Central Equatorial State, no Sudão do Sul, um Workshop sobre Direitos Humanos e Protecção Infantil.