Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) atribuiu sanções a seis líderes de grupos armados que operam no Leste da República Democrática do Congo (RDC), onde os combates eclodiram nas últimas semanas.
Os visados são acusados de terem "planeado, dirigido ou cometido actos que constituem violações dos direitos humanos ou do direito humanitário internacional", referiu, na quarta-feira, as Nações Unidas, segundo a AFP.
O comandante e líder militar do grupo armado Twirwaneho, também predominantemente tutsi, Michel Rukunda, conhecido como "Makanika" e um desertor do exército congolês, juntou-se à lista de sanções por, entre outras acusações, promover o "recrutamento e utilização de crianças na guerra", "ataques a escolas e hospitais" na província de Kivu do Sul. Os Twirwaneho são acusados de "colaboração" com o M23 pelo grupo de peritos da ONU na RDC.
O ruandês Apollinaire Hakizimana, executivo das Forças Democráticas pela Libertação do Rwanda (FDLR), um grupo predominantemente hutu criado por antigos altos executivos envolvidos no genocídio dos tutsis, também foi colocado na lista de sanções. As FDLR são responsáveis por numerosos crimes graves contra civis. Dois líderes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), provenientes da Tanzânia e do Uganda, também foram integrados na lista. As sanções consistem num congelamento de bens, inclusive na RDC, e na proibição de viajar. Entre os sancionados mais mediáticos está Willy Ngoma, porta-voz do Movimento 23 de Março (M23), conhecido pelos seus vídeos em que aparece com soldados congoleses ou do Burundi capturados durante os combates.
Ele é o quinto líder desta rebelião predominantemente tutsi a ser colocado sob sanções do Conselho de Segurança. São acusados pela ONU e por organizações internacionais de direitos humanos de terem cometido numerosos massacres, violações, pilhagens e de submeterem os residentes a trabalhos forçados. Após uma pausa de vários anos, pegaram novamente em armas no final de 2021 e operam ao lado do exército rwandês. Juntos, tomaram grandes áreas da província de Kivu do Norte, causando a fuga de mais de um milhão de pessoas.
William Yakutumba, comandante de uma coligação de grupos armados genericamente denominados "mai mai", também foi acrescentado à lista devido aos crimes cometidos pela sua milícia contra civis.
Christoph Vogel, investigador da Universidade de Gante, explica que estas medidas "têm pouco impacto num contexto" como o da República Democrática do Congo, "onde a maioria dos criminosos de guerra viaja pouco e não tem conta bancária no estrangeiro", acrescentando que "as arbitragens dependem também de questões políticas dentro do Conselho".
Na terça-feira, rebeldes extremistas no leste mataram pelo menos 24 pessoas em ataques separados, disseram as autoridades locais e um grupo da sociedade civil. Rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), que têm ligações ao grupo Estado Islâmico, mataram 13 pessoas no território de Mambasa, província de Ituri, na terça-feira, disse Christophe Munyanderu, coordenador da Convenção para o respeito pelos direitos humanos. A maioria das vítimas foi morta nas suas casas, concluiu.
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LoginO Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
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A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
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