Sociedade

Polícia valoriza figuras históricas

Joaquim Cabanje

Jornalista

Um projecto de valorização de figuras que muito contribuíram para a dignificação da Polícia Nacional, ao longo dos primeiros anos da Independência, está a ser implementado pela corporação, no âmbito dos 45 anos da fundação do órgão, deu a conhecer, ontem, em Luanda, o comandante-geral Paulo de Almeida.

28/02/2021  Última atualização 16H58
Comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida © Fotografia por: Edições Novembro
Falando na reinauguração da área administrativa da Unidade Operativa de Luanda, e do anfiteatro denominado "Armindo do Espírito Santo Vieira”, Paulo de Almeida acrescentou que ao longo destes anos a corporação está a simbolizar todos os timoneiros que deram contribuição valiosa à Polícia Nacional.
Sobre a atribuição do no-me do anfiteatro "Armindo do Espírito Santo”, um ex-comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida considerou ser "um dos grandes timoneiros da fundação da Polícia Nacional Angolana”.

Segundo Paulo de Almeida, a Polícia Nacional não queria passar esses 45 anos de existência, sem deixar uma pequena marca daquilo que foi a contribuição do ex-comandante-geral Armindo do Espírito Santo Vieira, pelo seu engajamento em prol da organização e funcionamento da corporação e segurança do país.

Para o comissário-geral Paulo de Almeida, a inauguração do auditório é simbólica, mas servirá para inspirar o legado dos precursores da Polícia Nacional no pós-Independência. "Não será um simples auditório, será um centro de transmissão de experiências, de orientação e de análise de novos comportamentos operacionais”.

Para Armindo do Espírito Santo Vieira, o homenageado, "é sempre bom voltar à casa depois de 30 ou 40 anos”. Segundo ele, na altura, foram passadas horas longas a enfrentar, sobretudo, a situação delituosa na cidade de Luanda.
"É sempre gratificante regressar à casa, estar aqui na vossa companhia, constatar os progressos que ao longo dos anos foram feitos e dizer em definitivo que valeu a pena termos começado, para vocês estarem nesse ponto que certamente também estão a pôr os alicerces, para a nossa corporação poder crescer”, enfatizou o homenageado.

Armindo do Espírito Santo manifestou igualmente a sua gratidão pela atribuição do seu nome ao anfiteatro da Unidade Operativa de Luanda, "já que tal gesto norma geral é atribuído aos mortos”.
A reinauguração destas infra-estruturas (área administrativa da Unidade Operativa de Luanda e do anfiteatro "Armindo do Espírito Santo” enquadram-se no âmbito do 28 de Fevereiro, data que assinala mais um aniversário da Polícia Nacional.

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