Reportagem

Produtores estão atentos ao mercado internacional

Leonel Kassana

Jornalista

Em reportagem por terras do Libolo, fomos dar à Fazenda Cabuta, cerca de vinte e cinco quilómetros da vila de Calulo, sede político-administrativa do município. Trata-se de um colossal investimento privado (não precisado), num espaço de 2.000 hectares, sendo que 1.300 estão, nesta altura, completamente cobertos de café.

07/12/2023  Última atualização 08H20
Libolo é referência nas médias empresas cafeícolas © Fotografia por: Edições Novembro
Dividida em cinco dependências (Handa, Quingungo, Kissala e Casanha), essa unidade agrícola tem a particularidade de apresentar toda a cadeia do processo de transformação do café.

"A fazenda tem uma capacidade de produção de mais de 500 toneladas de café cereja, mas devido à sua antiguidade e factores ligados à mão-de-obra, custos de produção e a factores endoclimáticos temos estado a atingir apenas 300 a 350", explica o gerente, Bruno Miguel Muhongo.

O jovem agrónomo formado na Argélia, olha para a dinâmica que a fazenda vai tendo e acredita em "dias melhores", sobretudo com alargamento da espaço produtivo.

"Daqui a mais alguns anos, atingiremos aquilo que são as nossas ambições, mas quando a gente vai dar um passo temos que avaliar os custos e, claro, os benefícios", diz.

Em concreto, Bruno Muhongo referia-se a uma vasta área a explorar, praticamente virgem, que está a ser desmatada. "Essa é uma fazenda muito antiga e a nossa estratégia passa pela sua expansão, temos estado a ver os custos para essa empreitada, nomeadamente com o aumento da força de trabalho", sublinha.

Expansão da área de exploração

Nesta altura, da vasta propriedade apenas 630 hectares estão controlados, enquanto outros 670 hectares são alvos do processo de desmatação. E isso, como nos foi explicado, faz-se necessário, pois a fazenda já leva muitos anos, havendo cafezais com mais de 100 anos de vida.   

Bruno Muhongo adianta, por isso, que o compromisso com a qualidade da produção obedece a todas as técnicas de manutenção do cafezal, algo assumido como "bandeira" na Fazenda Cabuta.

A aposta na destamatação de largos hectares à descoberta de mais café está, também em linha com um programa de rejuvenescimento do cafezal, com a produção de mudas  por sementes, tendo como ambição as 200 mil até ao próximo ano e outras em forma vegetativa.

"Temos estado a implementar uma estratégia de produção de mudas, que passa por chegar pelo menos às 200 mil mudas. Já estão preparadas para produção no próximo ano, ou seja em curto prazo", refere, reconhecendo que a actual produção, com  mais de 104 anos, se apresenta "velha", para garantir uma óptima rentabilidade.

Mas, uma empreitada dessa dimensão requer equipamentos técnicos adequados. É isso que "tira sono" a Bruno Muhongo, ao referir que uma fazenda de produção de café envolve "muitas máquinas, o que acaba por ser, muitas vezes, uma grande dificuldade, quanto aos apoios técnicos".

"Isso é um grande constrangimento, pois a maioria dos equipamentos são importados", explica, mostrando-se particularmente preocupado. No dia em que visitámos a Cabuta, o agrónomo andava preocupado com "um disco para o café, que vem do Brasil e com custos altíssimos".  Esses défices técnicos, na época de produção multiplicam-se as avarias nos equipamentos, acrescenta.

Produção selectiva

É histórico. A produção do café vai decaindo, com o envelhecimento dos cafezais, o que passa pela produção de novas mudas. "Vamos ver como é que vamos atingir esses objectivos até ao próximo ano e, posteriormente, continuarmos a produzir as mudas em substituição das antigas", sublinha, referindo que uma das principais dificuldades no país é aquilo a que  chama de "défice da nutrição" do próprio cafezal.

E porquê?  A resposta de Bruno Muhongo não poderia ser mais clara: "A nível das fazendas de produção do próprio café, nós notamos que há uma diferenciação no momento da colheita. Numa o café é maduro, noutra ainda é verde e noutra ainda em fase de maturação. Isso é originado, fundamentalmente, por dificuldade de nutrição".

Continuando, "no momento da colheita do café, as fazendas de grande porte, como a Cabuta, não conseguem fazer colheitas selectivas". O agrónomo tem a receita: "Colher o bago vermelho, depois aguardar para colher o amarelo e, posteriormente, o bago já seco, normalmente já em pasta".

Desde a  produção e secagem, passando pelo descasque e torrefação, até à comercialização, vimos a cadeia toda. "Aqui temos toda a cadeia do café. A produção, terreiros, que constituem a área de secagem, descasque,  torrefação, comercialização do produto final, que é o café de Calulo, café Bela Negra, que é em pó e em grão, além de uma produção especial, que é o Café Avacu", explica  Bruno Muhongo, o gerente da fazenda.

Percorremos parte dessas áreas todas. Um visível frenesim total, com muita gente a desmatar espaços, à procura de mais cafezais em vastos territórios da fazenda.

Corrida contra o tempo

No Libolo parece não haver mãos a medir. Para os produtores de café, há como que uma corrida contra o tempo. O  café tem vindo a recuperar o seu preço nos principais mercados e isso anima os produtores.

O gerente da Cabuta revela, depois, que para entrar na cadeia produtiva projecta-se o fabrico local de cápsulas Café Bela Negra e Café Calulo.

A justificar a aposta nesse segmento, Bruno Muhongo é peremptório: "Estamos a entrar paulatinamente num mercado, que é competitivo. A gente tem estado a comercializar o café em pó e grão, mas hoje se olharmos para o mercado, nós consumimos em cápsula. Se quisermos mais rentabilidade na área comercial e produção, então temos que seguir o mercado, que está exigir cápsulas".

O café produzido na Fazenda Cabuta já cobre, pelas contas feitas pelo seu gente, perto de 30 por cento das necessidades internas, a avaliar pela sua aceitação.

Bruno Muhongo fala da sua experiência: " Vivi num país (Argélia), onde consumia-se muito café, ao nível da região do Magreb. Estamos aqui a conversar, já estaríamos a tomar café (risos)".

"A experiência que eu tive lá e a que tenho aqui, diz-me que a nível do consumo, na verdade, ainda estamos longe daquilo que as indústrias transformadoras desejariam", adianta o especialista. Reconhece, porém, que os números de outras unidades que também possuem áreas de torragem, também têm sido significativos, para aquilo que é o potencial de Angola.

Com olhos postos noutros mercados, é actualmente Portugal o principal destino das exportações do café produzido na Fazenda Cabuta. "Um país mais ligado à fazenda e com maior aceitação", diz Bruno Muhongo, que lidera uma equipa de 150 a 200 pessoas directamente ligadas ao trabalho de manutenção do cafezal e que disparam para as 400 no pico da produção, além de outros 30 funcionários efectivos e igual número de eventuais.

O gerente adianta que o foco principal dessa unidade agrícola é a exportação, daí a aposta particularmente activa na contínua abertura de mais espaços agrícolas dentro das várias unidades da Cabuta, tendo como meta o aumento da rentabilidade.

"A nível do mercado interno, a Fazenda Cabuta já atingiu um nível desejado de vendas comerciais", adianta, antes de nos levar até a um armazém está concentrada toda a produção feita ao longo de todo o ano. "Temos aqui  a volta 250 mil quilos de café coco", mostra Bruno Muhongo, explicando, depois, todas as fases que envolvem o processo de torrefação.

"Será, então, a cereja no topo do bolo", sublinha o agrónomo, na conversa com o Jornal de Angola, várias vezes interrompida, para corrigir algo que não estivesse conforme, como foi a passagem pela área da  torrefação, com "algumas coisas desarrumadas".

Compromisso social permanente

A comuna da Cabuta, precisamente onde se localiza a fazenda, vê ganhos muito significativos com um empreendimento dessa dimensão, que disponibiliza inúmeros empregos. "Temos graves responsabilidades sociais para com a população dessa comuna, pois dá-mos emprego a mais de metade da população em idade activa", explica Bruno Muhongo.

Algo, aliás, que confirmaríamos, quer a entrada, como no interior da unidade agrícola. E, mais claro, "há sempre alguém do Cuanza- Sul, sobretudo da Cabuta, a trabalhar na fazenda, sobretudo em épocas de pico, onde chegamos a ter perto de 600 pessoas".

Mas, os compromissos sociais desta unidade agrícola vão além dos empregos. Numa região onde as vias de acesso se apresentam particularmente críticas, quase intransitáveis, sobretudo em épocas de grandes enxurradas, a ligação de vinte e cinco quilómetros para Caculo, tem vindo a beneficiar de obras de manutenção, em linha com a responsabilidade social da Cabuta, para a satisfação da população, que não tem outro caminho para alcançar a vila.

Isso mesmo pudemos constatar, quando íamos a caminho da Cabuta, cruzando com muitos veículos automóveis,  motociclos e bicicletas a circular com relativa segurança.

Atracções  turísticas na Cabuta

Além da sua vasta área, para a produção de café, a localização privilegiada da  Cabuta, confere-lhe, a bem dizer, um estatuto de uma das zonas turísticas de eleição no país. É aqui onde está, por exemplo, o Miradouro, a partir do qual é possível ver a área de Caculo Cabaça e toda a baixa do Cuanza.

Há ali, também, sítios históricos de referência, como o Cemitério dos Alemães, outro dos antigos militares da Swapo, a Capela, Gruta e outros de beleza rara, a atrair inúmeros turistas, que têm como poiso o Hotel Rural Fazenda da Cabuta, um empreendimento com disponibilidade para cinquenta e oito quartos, criado a pensar no turismo rural.

Na Cabuta é destacada a presença regular de turistas, sobretudo espanhóis,  americanos, franceses, portugueses.

Retorno à produção do óleo de palma

Um detalhe  que não passa despercebido, à entrada da Fazenda Cabuta é a quantidade de palmeiras, que nos levam até ao seu interior. Foi-nos dito que são apenas parte de um vasto projecto para a produção, em grande escala, de óleo de palma, para o que estão já disponíveis algo muito próximo das 30 mil palmares.

"A produção de óleo de palma é uma aposta que pretendemos ganhar, pois temos potencial bastante na fazenda", diz Bruno Muhongo, mostrando-se particularmente seguro.

Já na comuna do Quissongo, outra das nossas escalas,  pelos projectos agrícolas, demo-nos, de cara, como soe dizer-se, com  José Manuel Luango, que está a dar os primeiros passos para a reactivação da produção de óleo de palma na sua propriedade de 460 hectares.

Como que "supreendido", esse agricultor de 68 anos de idade, ao Jornal de Angola mostrou parte da sua produção artesanal. "Nós temos palmar, fazemos óleo de palma, estamos num projecto do café aliado ao palmar e andamos à volta de 500 litros por mês",  explica Zé Manuel, um antigo técnico de construção.

Quer entre os seus pares, como entre as entidades da Agricultura no Libolo,  Zé Manuel é tido, há muito tempo, como um exemplo vivo de resiliência e fonte de inspiração para muita gente, desde muito tempo, apesar das dificuldades. Trabalha com 23 pessoas directas, além da colaboração de tarefeiros.

Explica que da área total da fazenda, 150 hectares estão em reabilitação e destinam-se à produção do café, "uma grande riqueza" como diz, mas que  exige paciência. "O nosso foco agora é o café, mas no passado eram os cereais, tubérculos, como mandioca em vários hectares", realçou  Zé Manuel.

Ele abre-se e "descodifica o segredo: "Como essa fazenda, quando a adquirimos tinha já café, retornámos  essa actividade, mas primeiro foi preciso alguma economia, pois o café requer mais custos", sublinhou, para justificar a aposta noutras culturas.

"Só há cerca de dois anos, começámos a trabalhar no café", adianta, antes de mostrar parte do que está a ser feito, para que o a fazenda volte aos tempos áureos.

Dificuldades de acesso

Como noutras unidades do interior do Libolo, o acesso à Fazenda de Zé Manuel continua a ser o principal factor de estrangulamento, para uma produção em níveis mais elevados e em condições, para a atender a demanda do mercado.

Directo, o agricultor afirma: "A nossa principal dificuldade são as vias de acesso, nós continuamos a dizer, eu particularmente, que se o Estado tivesse que me apoiar em alguma coisa, bastaria "dar um jeito" na  minha linha de acesso".

Acrescenta que, por causa do estado da estrada tem o carro avariado. "Ando aqui, a partir carros e carros, quase todos os dias", afirma.

A partir do corredor da Cabuta, ele é, por ora, o único agricultor em actividade, algo que acarreta "enorme responsabilidade", como reconhece. "Os outros não colaboram, fica difícil, não temos equipamentos adequados, ficamos a remediar todos os anos, andamos a partir molas, carros, etc", volta a lamentar.

 Zé Manuel acrescenta que, por causa das vias de acesso, culturas que no passado se apresentavam como das mais rentáveis, deixaram de fazer parte das prioridades dos produtores. "Temos medo de fazer determinado tipo de culturas, como tomate e outras hortícolas porque os acessos não estão bons, se chover acumulamos enormes prejuízos. Todos os produtores estão como que de sobreaviso", refere o agricultor.

Um dia antes de atingirmos a sua propriedade, acabava de receber, da Gabela, cerca de 3.000 mudas de café. "Ao regressar fiquei a rezar, para que não chovesse, porque se assim acontecesse não chegariam a Calulo e seguir, depois, para a Gabela em busca de mais plantas de café", refere.

Quando este jornal chegar ao leitor, pelo menos 4. 500 plantas de café estarão já a ser plantadas num vasto espaço da "tchitaca" de Zá Manuel, como é próprio prefere chamar. Ele levou-nos, de resto, a ver o local que vai receber as plantas da Gabela e outro que está a ser aberto, para a replantação.

Zé Manuel parece cultivar alguma modéstia - muito típica dos agricultores - ao dizer que "neste momento o que tenho ainda não é fazenda, mas uma "tchitaca", porque isso só vai acontecer quando atingirmos 100 toneladas de café comercial".

"Aqui estamos a fazer uma plantação totalmente renovada e vamos continuar com  esse processo. Nessa mata, que estão a ver aí, por baixo há café, é só a gente abrir e limpar, daqui há dois ou três anos, começa a produzir bastante", sublinha, indicando ser esse o destino dos recursos.

"Vamos direccionar os nossos poucos recursos nessa direcção e dentro de dois ou três anos podemos atingir os nossos objectivos", garante.

Insistindo na tecla das estradas, esse agricultor não poderia ser mais claro: " Se quisermos que esse Angola se desenvolva mais rapidamente, vamos só mexer nas estradas terciárias, porque isso vai ajudar muita a gente investir e muitas pessoas a trabalhar cada vez mais".

"Um gigante empreendedor adormecido nele, com um percurso absolutamente notável, o kota Zé Manuel é alguém que inspirou sucessivas gerações de agricultores no Libolo", quem o diz é director municipal da agricultura, Barroso Saizama, que referiu-se-lhe como um "exemplo a seguir.

Acesso ao crédito bancário

Como a generalidade dos agricultores, com quem o Jornal de Angola pôde conversar  no Libolo, Zé Manuel, queixa-se dos critérios "demasiado complicados" para o acesso ao financiamento bancário. Ele ironiza com os dez mandamentos, que considera "tão duros, tão duros, tão duros, que nenhum ser humano nesta terra pode cumpri-los."

"Isso é o que mais ou menos acontece, os bancos dão tantas curvas, é muita exigência que ninguém consegue", afirma, antes de recordar que há três ou quatro anos, alguns bancos conceberam projectos, aos quais alguns agricultores aderiram, mas sem resultados até aqui.

"Nós aderimos, remetemos a documentação, mas depois vieram com outras exigências, a gente se cansa", adianta, recordando perdas de valores significativos com a elaboração de um projecto, "que nunca é financiado".

Algo desiludido, Zé Manuel diz mesmo que já não vai procurar a banca para financiamento. "Isso que está aqui é resultado de fundos próprios,  já são muitos milhões, é preciso ter muita coragem, para alguém com a minha idade (68), por exemplo, ter que pegar nas suas reservas e investir na terra", palavras do agricultor nascido em Galusso, Libolo.

Fazendas a perder  de vista no Libolo

No Libolo, os dados que nos foram apresentados mostram uma agricultura com tudo para ser mais pujante. Desde logo, terras aráveis, chuvas abundantes, rios o quanto basta e, mais do que isso, gente com apego à arte de trabalhar a terra,  numa região que cada vez mais assume um papel crucial na cadeia alimentar do país.

Os números impressionam. Só de café, entre grandes, médios e pequenos, são quase 1.700 produtores, espalhados por diversas povoações das comunas de Calulo, Cabuta, Quessongo  e Munenga.

Vale a pena enumerar algumas. A Rombo Santa Maria, tem como "core" a plantação de videiras, tendo nesta altura mais de cinquenta hectares, que garantem a produção de vinho tinto e vários licores, numa indústria montada no empreendimento agrícola.

E, como se diz mais acima nesta peça, há, também, a Fazenda Cabuta que chama a si a produção, em alta escala, de café e cujas marcas, a partir da sua torrefação, são, hoje, presença consolidada no mercado angolano. Ao café, o Cabuta junta o palmar, para a produção de óleo de palma.

A Canduma, outra unidade de grande porte, trabalha na fileira de citrinos e uma variedade de frutas. Tem uma produção alta e já exporta para alguns países. Na mesma linha, está a Cleomas, que é considerada, que se notabiliza, sobretudo na produção do limão, tangerina e laranja e outras frutas. Referência, também, para as fazendas Nganzenza e Belo Horizonte. A primeira destaca-se na produção de milho e feijão preto e nesta altura é a que maior quantidade de gado bovino possui, enquanto a segunda possui uma moagem, para a transformação de cereais.

Unidades médias

Das fazendas médias há referências que devem ser feitas.  A "Bem Estar", na comuna de Calulo, em concreto no Gango, está no mercado há sete anos e tem como foco a  carne, que é garantida por um efectivo de 350 cabeças de gado bovino e 135 caprinos. Também a produzir carne bovina, em Calulo, está a Fazenda Quitila, com um efectivo de 750 cabeças de gado bovino.

Já na comuna do Quissongo, estão outras duas unidades de médio porte. A Fazenda Beatriz, com cinco anos de actividade e que se dedica à produção de mel, batata rena, tomate e melancia, bem como a Tunguno, que apostou na área de hortaliças, como tomate, repolho, cebola e berinjela.

Quem, também, garante a produção de milho, soja e carne de cabrito é fazenda Luaty, muito próximo da sede municipal do Libolo. Na comuna da Cabuta está a Fazenda Jú Martins, vocacionada à produção do café.

"Terra Viva", assim se chama uma outra fazenda média, com sede na comuna da  Munenga, muito focada no milho, batata-rena e cebola.  Na mesma  localidade está a Sociedade FLAA, uma organização de três jovens formados na área da agropecuária e que produz, além do milho e cebola, a soja, repolho, tomate e pepino.

Há cinco anos no mercado, Fazenda PAJEP trabalha nos citrinos, milho, tomate, repolho e criação animal.

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