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Protestos contra restrições agitam continente europeu

Na Europa, aumenta o cerco às novas estirpes do coronavírus. As restrições são cada vez mais apertadas, com diferenças de país para país e cresce também a contestação às medidas restritivas.

01/02/2021  Última atualização 08H22
Pandemia exige muitas restrições na EuropaDEMIA © Fotografia por: DR
Em Perpignan, França, uma manifestação de apoio aos trabalhadores da cultura transformou-se numa rave party, onde se juntaram cerca de 200 pessoas, na maioria sem máscaras. A polícia não interveio.

Na Dinamarca, algo muito parecido aconteceu na cidade de Aarhus, com uma manifestação do grupo intitulado 'Men In Black' contra aquilo que consideram uma violação das liberdades. Este protesto aconteceu uma semana depois de uma manifestação em Copenhaga, que acabou em violência e com várias detenções.

Em Espanha, os protestos tomaram conta de Palma de Maiorca. As Baleares, que vivem essencialmente do turismo, estão a ver desaparecer esta fonte de rendimento. O governo autónomo do arquipélago manteve o fecho de bares, restaurantes e instalações desportivas, o que levou cerca de mil pessoas a sair à rua. A Covid-19 já causou grandes perdas na economia das Baleares, que ficaram sem turistas em épocas cruciais como a Páscoa e o Natal do ano passado.

Em Oxford, no Reino Unido, são os pubs, alguns deles verdadeiros monumentos históricos, que estão em grande parte a desaparecer.
Franceses voltam às ruas contra lei da "Segurança Global". Milhares de pessoas fizeram ecoar palavras de protesto em várias cidades do país contra a lei da "Segurança Global". Recusam que se proíba a difusão de imagens da acção policial, uma proposta actualmente a ser discutida no parlamento.

As manifestações contra a lei geral da segurança interna sucedem-se desde Novembro. No entanto, o mau tempo e as restrições em vigor por causa da Covid-19, acabaram por pesar na comparência do encontro deste sábado.
Imagens da polícia a espancar Michel Zecler, um produtor de música negro e desarmado no próprio estúdio em Paris, a 21 de Novembro, alimentaram a contestação à nova lei, defendida pelo Presidente Emmanuele Macron.

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