Os serviços secretos norte-americanos afirmaram que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, não esteve envolvido na morte do opositor russo, Alexei Navalny, que morreu numa colónia penal, no Ártico, em Fevereiro.
A informação foi avançada, ontem, pelo Wall Street Journal, que cita fontes não identificadas familiarizadas com o assunto. A descoberta foi "amplamente aceite dentro da comunidade de inteligência e partilhada por várias agências, incluindo a Agência Central de Inteligência, o Gabinete do Director de Inteligência Nacional e a unidade de inteligência do Departamento de Estado".
A avaliação teve por base uma série de informações, incluindo de alguns serviços secretos, além de uma análise de factos públicos, como o momento da morte de Navalny e a forma como ofuscou a reeleição de Putin em Março, cita a imprensa ocidental.
De acordo com a publicação norte-americana, as agências de inteligência do país determinaram que o Presidente russo não ordenou a morte de Navalny, apesar das acusações do Ocidente. No entanto, não descartaram a responsabilidade de Putin, uma vez que o político da oposição, que morreu aos 47 anos, foi alvo das autoridades russas durante anos, preso por motivos políticos e envenenado em 2020.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, ontem, que já viu o artigo do Wall Street Journal, que considerou ter "especulações vazias". "Vi o material, não diria que é um material de alta qualidade que merece atenção", disse Peskov aos jornalistas, citado pela agência de notícias Reuters.
Sublinhe-se que o crítico declarado do Presidente russo, Vladimir Putin, e carismático defensor da luta contra a corrupção, Navalny morreu aos 47 anos em circunstâncias ainda pouco claras.
Os serviços prisionais disseram que sofreu um colapso súbito após uma caminhada na colónia penal do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos por extremismo e a certidão de óbito menciona causa natural.
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