A equipa regressa esta manhã ao Pavilhão Multiusos do Kilamba para fazer o penúltimo  treino em território nacional, antes de seguir viagem amanhã, em voo fretado para a capital camaronesa. O ensaio circunscreve à volta dos aspectos defensivos e ofensivos. O técnico pretende uma equipa mais compenetrada até antes da viagem.   

Contrariamente à primeira janela, Neto tem o leque de opções mais alargado, pois conta com a integração de 18 jogadores afectos ao 1º de Agosto, Petro de Luanda e Interclube. Por outro lado, o brasileiro observou cada um dos atletas nos distintos torneios.

Em Novembro último, a equipa tricolor foi indicada pela então Comissão de Gestão da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) para representar o país nesse evento, pelo facto de, na altura, se encontrar com maior volume de treino, com vista a disputa da prova continental de clubes, Basketball African League (BAL). 

Às ordens do técnico, trabalham Gerson Domingos, Childe Dundão, Hermenegildo Santos, Pedro Bastos, Jacques da Conceição, Carlos Morais, Gerson Gonçalves "Lukeny”, José António, Leonel Paulo, Mohamed Malick Cissé, Wilson Ambrósio, Milton Valente, Alexandre Jungo, Melvyn da Silva, Aboubakar Gakou, Valdelício Joaquim, Jone Pedro e Jilson Bango.

A não vinda do poste Yanick Moreira, 2,11 metros, por dificuldades de ligações aéreas face à pandemia, vai promover a "luta” pela vaga entre Alexandre Jungo, Gilson Bango e Abubakar Gakou.
No seio do grupo reina o optimismo quanto à boa prestação, de acordo com o treinado. A palavra de ordem passa por vencer as três partidas com Moçambique, Quénia e Senegal, este último é o líder do Grupo B com seis pontos e o adversário mais directo de Angola.    

Os hendecacampeões ocupam a segunda posição com cinco pontos, menos um que os senegaleses. O Quénia é terceiro com quatro e Moçambique ocupa o último com três.
No capítulo administrativo, o vice-presidente da FAB, Sílvio Lemos, disse que tudo decorre como estava previsto. O dirigente fez saber que a direcção optou por fretar um avião da companhia de bandeira nacional, TAAG, de forma a evitar muitas paragens nos aeroportos por causa da pandemia da Covid-19.

A Selecção de Moçambique, adversário de estreia de Angola, segue viagem hoje para Yaoundé. Em declarações à rádio local, RM Desporto, o presidente da Federação Moçambicana da modalidade, Roque Sebastião, mostra-se confiante na qualificação, apesar de reconhecer o grau de dificuldades.

O principal objectivo da equipa treinada por Miguel Guambe é vencer o Quénia por uma vantagem acima de 17 pontos no mínimo, depois de averbarem três derrotas em igual número de partidas.
"Acreditamos que podemos ter uma Selecção à altura para conseguir a qualificação. Temos a consciência de que os desafios são enormes, as outras equipas vão entrar com a mesma pretensão. Estamos em desvantagem, mas podemos fazer parte da elite que vai disputar o Africano com o trabalho e crença”, argumentou o presidente.