"Não podemos continuar com a via de mercantilização na educação, dando a entender que o ensino a este nível está associada a uma mercadoria”, referiu a governante, tendo igualmente reconhecido que nos últimos anos, tem havido mudanças significativas no domínio da educação.

Maria do Rosário Bragança reconheceu a notoriedade e expansão do ensino superior em Angola. O país, adiantou, apesar de ser significativamente representado por uma população jovem, ainda está distante da meta da taxa bruta de escolarização de 50 por cento, meta estimada pela União Africana (UA) até 2063.

A governante informou que Angola adequou muitos dos seus normativos ao contexto nacional, sobretudo devido ao crescimento das instituições de ensino superior desde que a Universidade de Agostinho Neto deixou de ser a única do país.

Durante o encontro, que tem a duração de dois dias, os participantes vão abordar entre, outros, temas como "O regime jurídico do subsistema de ensino superior e órgãos de gestão”, "A implementação do estudo da carreira docente”, "Avaliação do desempenho do docente”, "O acesso ao ensino superior e gestão das vagas” e "A criação de cursos e a regulação da oferta formativa”.

Para o presidente da AIESPA, José Fazenda, o encontro surge para agir colectivamente na construção de um futuro educacional próspero, inclusivo e sustentável, tendo em conta as recentes mudanças legislativas, que, apesar de introduzirem desafios, oferecem oportunidades de alinhamento das estratégias às demandas globais do Ensino Superior.