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Sudão à beira de uma catástrofe humanitária

O Crescente Vermelho sudanês apelou, ontem, à rápida acção da comunidade internacional para evitar que o Sudão "se torne noutra crise esquecida", numa altura em que está à beira de uma catástrofe humanitária, apelando à intensificação do apoio às pessoas afectadas pelo conflito.

10/04/2024  Última atualização 12H25
ONG apela ao reforço da ajuda aos civis afectados pelo conflito © Fotografia por: DR

A secretária-geral do Crescente Vermelho sudanês, Aida al Sayed Abdullah, numa declaração conjunta com a Cruz Vermelha Internacional, a poucos dias de se assinalar um ano do início do conflito no Sudão, disse que milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária urgente.

Abdullah esclareceu que foram mobilizados cerca de quatro mil voluntários em todo o país para prestar os primeiros socorros e evacuar os feridos para locais seguros. "O nosso pessoal está a distribuir alimentos e meios de socorro, a prestar apoio psicológico e a procurar desaparecidos", pontualizou.

O Crescente Vermelho apela a "todos os grupos armados estatais, e não estatais, envolvidos no conflito para que cumpram as obrigações, ao abrigo do direito humanitário internacional, de proteger os civis.

No entanto, o conflito no Sudão está a ter um impacto humano devastador, já que mais de oito milhões de pessoas foram deslocadas, a pior vaga de deslocações do mundo, e cerca de 14 mil foram mortas, de acordo com os números da Organização das Nações Unidas (ONU).

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