Oito países da quarta divisão disputam dois lugares de acesso à terceira fase do escalão sénior. Na luta pelo apuramento estão as selecções de Angola, Burundi, Quénia, República Democrática do Congo, Rwanda, Camarões, Argélia e Senegal.

A escolha do país deve-se à avaliação dos projectos implementados pela Federação Angolana de Ténis (FAT) no ano passado, a organização do Circuito ITF/CAT Sub-14 e o Torneio Mundial ITF J30, ambos disputados em 2023, revelou o presidente Platini Mendes, em declarações ao Jornal dos Desportos.

O gestor afirmou que o objectivo da FAT é fazer de Angola o epicentro do ténis na região da África Subsariana. "Apenas concorremos com a África do Sul que albergam mais provas”, perspectivou.

Para além do apuramento à terceira divisão, os tenistas procuram pontos para o ranking mundial da ITF. Os participantes ficam alojados no Hotel Monalisa em Talatona. O dirigente admitiu a contratação de uma empresa de transportes de modo a assegurar a mobilidade dos atletas e das equipas técnicas até ao court do Kikuxi Villas Club.

O número um da FAT fez saber que a realização da Taça Davis África Grupo IV assinala um marco significativo para o ténis angolano: "Há uma crescente proeminência da nossa nação no cenário internacional do ténis”.

Neste momento, adiantou o gestor, a direcção da FAT empenha-se em obter uma experiência memorável com a organização da prova internacional. "Estamos expectantes e gratos. Estendemos a nossa gratidão à ITF pela confiança em acolhermos este evento”.