Angola e o Quénia avaliaram, ontem, em Copenhaga (Reino da Dinamarca), o nível da cooperação bilateral nos mais variados domínios da vida política, diplomática, económica e comercial entre os dois países.
O representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, Francisco José da Cruz, afirmou que a resolução histórica 2719 (2023) para o Financiamento das Operações de Apoio à Paz (OAP) da União Africana (UA) fortalecerá ainda mais a parceria estratégica entre as Nações Unidas e a UA em paz e segurança.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, participou, segunda-feira, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, na Reunião de Auscultação para a Revisão do Mandato da Missão das Nações Unidas de Estabilização Integrada Multidimensional na República Centro-Africana (MINUSCA).
A reunião realizou-se no formato de videoconferência, a partir da capital da RCA, Bangui, e foi presidida por Sylvie Baïpo Temon, ministra centro-africana dos Negócios Estrangeiros e Francofonia.
O encontro teve como objectivo a troca de pontos de vista com o responsável do gabinete do antigo Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon, Edmond Mulet, e o ex-Presidente do Congresso da Guatemala, indicado por António Guterres, Secretário-Geral da ONU, para liderar a estratégia independente da revisão da MINUSCA na República Centro-Africana.
Téte António participou na reunião no âmbito da facilitação da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), liderada por Angola, para a implementação do chamado "Roteiro de Luanda”.
O Roteiro de Luanda visa, entre outros aspectos, a materialização de acções acordadas na capital angolana para o retorno da paz definitiva à RCA.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, através da Resolução 2552, de 12 de Novembro de 2020, atribuiu à Secção de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) o mandato para "ajudar as autoridades centro-africanas no desenvolvimento e implementação de um programa inclusivo e progressivo para o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração de membros de grupos armados e, no caso de combatentes estrangeiros, para o repatriamento (DDRR).
A República de Angola, através do Presidente da República, João Lourenço, tem defendido o fim do embargo de armas à RCA e solicitado mais apoio internacional à paz e segurança, bem como a neutralização das forças dissidentes na República Centro-Africana.
A MINUSCA iniciou a sua missão em Abril de 2014 para proteger os civis da RCA.
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LoginO presidente do Tribunal Supremo e do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), Joel Leonardo, instou, ontem, em Luanda, os 359 juízes de garantias, em funções há um ano, a abdicarem de "actos dilatórios" e a respeitarem o estabelecido na Constituição da República.
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