O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Timor-Leste e a União Europeia discutiram, ontem, a cooperação focada no desenvolvimento (2021-2027), as oportunidades de investimento proporcionadas pelo Global Gateway e o reforço dos laços comerciais através da preparação conjunta da adesão de Timor ao Acordo de Parceria Económica (APE).
As autoridades timorenses salientam, em comunicado, que as duas partes analisaram, também, os desafios das alterações climáticas e "reafirmaram o compromisso de promover uma liderança ambiciosa em matéria do clima". A iniciativa corresponde ao primeiro diálogo de parceria, após a assinatura, em Novembro, do acordo de Samoa, que substitui o acordo de Cotonu.
Segundo o comunicado, citado pela Lusa, o diálogo foi uma "oportunidade importante" para as partes discutirem diversas questões.
"Timor-Leste e a UE reiteraram o seu compromisso de reforçar a sua parceria a nível multilateral, nomeadamente à luz da próxima Cimeira das Nações Unidas sobre o Futuro e da Quarta Conferência Internacional sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID)", que se realiza em Maio, refere a nota.
A União Europeia assinou em Novembro um novo Acordo de Parceria com os Estados de África, das Caraíbas e Pacífico, que vai servir de quadro jurídico para os próximos 20 anos. O acordo de Samoa sucede ao de Cotonu e abrange como domínios prioritários os direitos humanos, democracia e governação, paz e segurança, desenvolvimento humano e social, crescimento económico, sustentabilidade ambiental, alterações climáticas, migração e mobilidade.
Parceria com o Vaticano na área social
O Governo timorense formalizou, ontem, com a Igreja Católica o apoio anual de 15 milhões de dólares, no âmbito do acordo-quadro assinado entre Timor-Leste e o Vaticano para o período entre 2022 e 2027.
O acordo de subvenção de 13,9 milhões de euros, segundo a Lusa, foi assinado pelo vice-Primeiro-Ministro e ministro coordenador dos Assuntos de Desenvolvimento Rural, Mariano Sabino, e a Conferência Episcopal de Timor-Leste, representada pelo cardeal Virgílio do Carmo da Silva, no Palácio do Governo, em Díli.
A subvenção anual visa financiar as actividades da Igreja no país, nomeadamente nos sectores da Educação, serviços sociais e gestão eclesial. O vice-Primeiro-Ministro salientou que as actividades realizadas pela Igreja no país, quer de carácter educativo, como social, contribuem para o desenvolvimento de Timor-Leste. "É por isso que damos total apoio aos serviços realizados pela Igreja Católica", disse Mariano Sabino.
o representante da Conferência afirmou que a subvenção vai ser distribuída pelas dioceses de Díli, Baucau e Maliana para reforçar as actividades educativas, sociais e a gestão eclesial. Timor-Leste e o Vaticano assinaram a concordata, que reconhece a personalidade jurídica da Igreja Católica e das suas instituições no país, em 2015, mas apenas entrou em vigor em Março de 2016.
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