O desafio serve de acerto para a 11º jornada, e curiosamente foi adiado na altura, pelos mesmos motivos que alega o plantel do 1º de Agosto.  Segundo apurou o Jornal de Angola, ontem, junto dos jogadores, a paralisação dos treinos vai continuar até que a situação seja regularizada. Defendem que a "bola" está do lado da direcção do clube. Os jogadores afirmam não terem recebido os salários deste ano, correspondentes aos meses de Janeiro, Fevereiro e o corrente, pelo que a situação tornou-se insustentável, pois têm famílias e contas por pagar.

Por outro lado, sublinham que desde a época passada a direcção cortou os prémios de jogo e desde então perderam esse direito, que "ajudava acudir algumas situações na ausência do ordenado".

É a primeira vez este ano, que a equipa principal orientada por Filipe Nzanza, adopta essa postura, em jeito de insatisfação pela falta de salários há mais de dois meses. De acordo com os jogadores, a situação que estão a atravessar neste momento não é nova, aconteceu nas épocas passadas, mas agora resolveram tomar uma posição. O jogo entre a Académica do Lobito e o 1º de Agosto é o único em atraso que o conjunto militar falta disputar nesta primeira volta do Campeonato Nacional da Primeira Divisão, Girabola.