A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.
A instabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC), contrariamente à ideia segundo a qual se trata de um problema interno daquele país, é, de facto, um assunto regional. Se por um lado, o conflito que opõe o Estado congolês às várias forças, ditas negativas, que transformam partes dos territórios que ocupam em espécie de “lebensraum”, sucede no interior da RDC, por outro, as consequências, quanto aos deslocados, pressão nas zonas fronteiriças e todos os efeitos, acabam por transcender às fronteiras.
Não precisamos de chegar àquele último ponto para ganharmos consciência de que se trata, efectivamente, de um problema regional e somente a partir daí gizarmos estratégias colectivas para resolver o conflito.
O Presidente da República, João Lourenço, pretende exactamente antecipar-se aos efeitos monumentais da instabilidade militar, que se podem mostrar incontroláveis, e com tendência para a desestabilização do maior país em extensão geográfica da nossa sub-região, promovendo várias iniciativas político-diplomáticas.
Duas semanas depois de o estadista angolano ter mantido, também em Luanda, um encontro com o Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, em que, entre outros, o segundo decidiu aceitar sentar-se à mesma mesa com o homólogo rwandês, ontem foi a vez do Chefe de Estado, Paul Kagame proporcionar o mesmo gesto.
A vinda do Presidente Kagame a Luanda representa, a todos os títulos, um sinal positivo e constitui um gesto relevante para a concretização dos fins perseguidos pela mediação do Presidente João Lourenço.
Vale enaltecer a disponibilidade de os Presidentes da RDC e do Rwanda que, encorajados pelo Chefe de Estado, João Lourenço, se mostram dispostos a contribuir para uma abordagem que dê lugar à solução política e diplomática em detrimento de um ambiente de tensão que poderá dar lugar a um casus belli entre a RDC e Rwanda.
Não será exagerado dizer que algumas milícias, entre elas o M23 poderá ser uma das partes interessadas, gostariam de ver um crescimento da tensão e até mesmo guerra directa entre a RDC e o Rwanda, realidade que urge inverter, tal como procura fazer o Presidente João Lourenço.
Queremos acreditar que o Presidente Paul Kagame vai dar o seu agrément para o encontro com o homólogo congolês, sob a mediação do Presidente João Lourenço, facto que toda a sub-região espera com fundadas expectativas de que o mesmo venha ter um impacto no actual contexto de conflitualidade na RDC.
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LoginPor conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.