A preservação do nosso património histórico -cultural é uma das preocupações das autoridades, que estão a prestar atenção ao estado dos monumentos e sítios em todo o país.
Neste processo de preservação do nosso património histórico-cultural, importa que se priorizem os bens materiais que podem correr o risco de degradação acentuada ao ponto de não se poder depois sequer proceder ao seu restauro. Que o inventário do nosso património histórico -cultural, material e imaterial, que está a ser feito, ajude a identificar, por exemplo, o estado actual dos nossos monumentos e sítios.

 Era também importante identificar bens que sejam merecedores de serem classificados como património histórico a preservar.
Há por parte de muita gente o receio de que bens his-tóricos, mas ainda não classificados como tal, possam vir a ser destruídos, para satisfazer desígnios económicos de pessoas sem interesse por uma das nossas riquezas, o nosso passado.
Ainda se vai a tempo de travar projectos imobiliários que impliquem a destruição de bens que podem ser considerados património histórico.

 Que não se deixe que a ganância de uns poucos, preocupados apenas com negócios, mas completamente insensíveis à nossa História, conduza ao desaparecimento de bens histórico-culturais. As entidades competentes têm o dever de proteger esses bens.
Que haja pois verbas orçamentais para apoiar todo o esforço de inventariação e preservação do nosso património histórico. Temos de ser nós, angolanos, a valorizar em primeira linha o que é nosso, e defender o património de acções predadoras que possam apagar parte importante da nossa História.

 Que o Ministério da Cultura, do Turismo e Ambiente con-tinue a trabalhar intensamente para que os nossos monumentos e sítios sejam preservados e para que outros bens materiais e imateriais de elevado valor histórico-cultural sejam classificados como tal e sejam protegidos por lei.