Desporto

Andebol: Supertaça africana na mira de uma equipa angolana

Silva Cacuti

Jornalista

Por intermédio do 1º de Agosto ou do Petro de Luanda, o troféu da 31º edição da Supertaça africana de andebol vai estar na bagagem de um dos emblemas angolanos, depois de nesta segunda-feira se terem livrado do DGSP do Congo e do Al Ahly do Egipto, em jogos da meia-final.

16/04/2024  Última atualização 08H10
Equipas nacionais bateram a concorrência e jogam hoje a final © Fotografia por: DR

Na primeira meia-final, o 1º de Agosto desfez-se do DGSP da República do Congo ao vencer por 33-24, com já favoráveis 18-12 ao intervalo.

Equipa angolana mais fora do País, por inscrever Lurdes Monteiro, Ivete Simão, Joelma Viegas "Cajó" e Elizqbeth Dongua, o DGSP não foi capaz de conter o ímpeto das agostinas de Carlos Viver, cuja ambição é conquistar o troféu, no ano de estreia. O treinador espanhol rendeu José Terça Chuma, no comando técnico, no final da temporada passada.

Isabel Guialo, do 1º de Agosto, foi distinguida melhor jogadora pela organização.

Na outra meia-final o Petro de Luanda eliminou o Al Ahly do Egipto após vitória por 26-23. O também estreante Luís Chaves, pelas petrolíferas, venceu o primeiro jogo internacional.

Hoje, às 16 horas, os dois "novatos" treinadores vão bater-se pelo primeiro troféu continental pelas suas equipas.No confronto directo, em competições internas, Luís Chaves venceu Carlos Viver em duas ocasiões. O Petro conquistou a Supertaça Francisco de Almeida, ao vencer por 26-24 e, noutro jogo, válido para o campeonato provincial, Chaves foi ao Pavilhão Paulo Bunze, plena casa de viver, vencer por 31-30. Há muito não aconteciam duas vitórias seguidas do Petro sobre as rivais.

Os dois treinadores chegam ao jogo de hoje cientes de que águas passadas não movem moinhos. É um jogo que pode ser histórico para cada um deles, pois os vai colocar entre os vencedores da Supertaça.

Os planteis estão equiparados. Para esta prova específica, pode dizer-se que Carlos Viver tenha vantagem sobre o adversário, uma vez que, enquanto seleccionador nacional, trabalhou longo tempo de preparação e disputa dos Jogos africanos com as principais jogadoras do Petro de Luanda e, depois, teve mais um ciclo de uma semana IHF.

 Ao mesmo tempo, viver consolidou os automatismos com o grosso da sua equipa ao serviço da equipa nacional. Luís chaves recebeu as principais unidades, cerca de três dias antes do embarque. Por ter trabalhado com a sua equipa ao mesmo tempo que fazia o "scouting" às principais jogadoras do Petro de Luanda, Carlos Viver têm mais hipóteses de vencer o Petro de Luanda, à terceira.

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