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Angola perde corrida ao CAN

A derrota pela margem mínima sofrida, ontem, pelos Palancas Negras diante da sua similar da Gâmbia, no grupo D, deitou por terra todas as esperanças do combinado nacional de apurar-se para o CAN/22, que se disputa nos Camarões. Moussa Baló foi o autor do único golo do desafio, afastando matematicamente os comandados de Pedro Gonçalves da corrida para a maior festa do futebol africano.

26/03/2021  Última atualização 17H25
Selecção Nacional só pode queixar-se de si mesma em função da falta de ambição evidenciada © Fotografia por: Vigas da Purificação| Edições Novembro
A Selecção Nacional sabia de antemão que teria uma missão difícil de ganhar em casa do adversário, mas foi para à cidade de Banjul, com bastante motivação e crença em conseguir um resultado positivo. Contudo, os pupilos do técnico belga Tom Saintfiet não quiseram deixar os seus créditos em mãos alheias, e, sem público nas bancadas, trataram de conquistar a vitória.

Com este resultado, os gambianos apuraram-se de forma antecipada ao próximo CAN, com 10 pontos, e na sexta e última jornada irão cumprir apenas calendário no terreno da  República Democrática do Congo. O mesmo irá acontecer com o Gabão quando visitar os Palancas Negras. Pois já garantiram a qualificação, ontem, com o triunfo sobre os congoleses por 3-0. Os gaboneses chegaram aos 10 pontos.

Descrevendo sobre o jogo, o primeiro tempo foi equilibrado, com maior pendor para o combinado da casa, que se mostrou mais ofensivo e com a intenção de marcar ainda na etapa inicial do desafio. Os Palancas Negras apostaram no controlo da posse de bola, no ataque continuado, enquanto os gambianos foram fiéis ao seu estilo, e procuraram sair o mais rápido possível ao ataque ou no contragolpe, onde obrigaram Hugo Marques a uma defesa difícil para negar o golo ao avançado Moussa Baló, quando este se isolou.

No reatamento, fruto do seu maior poderio, os gambianos adiantaram-se no marcador aos 62 minutos, por intermédio de Moussa Baló, que travou um duelo interessante com Hugo Marques, e desta vez, levou à melhor, numa recarga. O desafio ficou marcado igualmente pela estreia de Mbala Zola no ataque dos Palancas Negras, mostrando-se voluntarioso, mas com poucas oportunidades para visar a baliza contrária.

Os angolanos perderam no jogo da primeira volta no Estádio 11 de Novembro, por 1-3, e ambicionavam infringir o mesmo sabor amargo da derrota aos gambianos, que no seu reduto não deixaram os créditos em mãos alheias e garantiram a qualificação ao CAN/2022, nos Camarões.
Na sexta e última jornada, o combinado nacional recebe a sua congénere do Gabão, onde além de cumprir apenas calendário, sem hipóteses de se apurar, terá a missão hercúlea de conquistar a primeira e única vitória nesta corrida qualificativa. Os Palancas Negras mantêm-se na cauda do grupo D, com apenas um ponto, contra os seis, da República Democrática do Congo, e os 10 pontos dos qualificados Gâmbia e Gabão.

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