De acordo com uma nota consultada pelo Jornal de Angola, são, no total, 12 mulheres, entre as quais a angolana Fernanda Renée, que se destaca na categoria "Protecção das Zonas Húmidas”, pelas suas acções a nível global, regional e comunitário.

A Convenção de Ramsar realça que "a dedicação e paixão de Fernanda Renée não passaram despercebidas” e acredita que "a sua história certamente interessará e inspirará muitos”.

A Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional, Especialmente Enquanto Habitat de Aves Aquáticas, também conhecida como Convenção de Ramsar, por ter sido assinada na cidade iraniana de Ramsar, a 2 de Fevereiro de 1971, é um tratado internacional, que entrou em vigor em 1975.

É considerada o primeiro tratado intergovernamental a fornecer uma base estrutural para a cooperação internacional e acção nacional para a conservação e uso sustentável dos recursos naturais, em concreto, das zonas húmidas e seus recursos.

Angola aderiu à Convenção de Ramsar em Outubro de 2021. Ao ratificarem a convenção, os governos dos países, Partes Contratantes da Convenção, designam sítios a integrar a Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional e comprometem-se a trabalhar no sentido do uso sustentável das suas zonas húmidas, através do planeamento territorial, desenvolvimento de políticas e publicação de legislação, acções de gestão e educação das suas populações.

Angola designou 11 zonas húmidas para integrarem a lista internacional. Trata-se da Lagoa do Karumbo, na Lunda- Norte, Lagoa do Arco (Namibe), Saco dos Flamingos, nos Ramiros (Luanda), Foz do rio Chiloango (Cabinda), Complexo Lagunário de Sarico, no Panguila (Bengo), Lagoa do Calumbo (Luanda), Baía do Lobito (Benguela), Sistema de Zonas Húmidas de Kumbilo (no Dirico, Cuando Cubango), Troço do Rio Kwanza, no Parque Nacional da Quiçama (Luanda), Lagoa do Kabiri, na Funda (Luanda) e Chanas do Parque Nacional da Cameia (Moxico).