As jogadoras reclamam seis meses de salário em atraso mais o recente prémio da Taça de Angola, conquistada na passada quinta-feira diante do arqui-rival Interclube.

Provenientes da Academia do clube, as atletas são as mais visadas, uma vez que deixaram de receber os subsídios a que tinham direito, situação que cria transtornos à equipa técnica, agora liderada por Paulo Macedo e Ângela Cardoso.

Os próximos dias poderão ser determinantes, caso os ordenados não sejam pagos. A paralisação vai ser um facto.

Além das jogadoras, Paulo Macedo, técnico que desembarcou no mês passado em Luanda, vive a mesma situação. O timoneiro assumiu recentemente, a equipa sénior feminina e está há três anos sem salários. Nesse período, estava colocado nos escalões de formação.

O Jornal de Angola apurou que a direcção do clube do Rio Seco custeou o bilhete de regresso do antigo seleccionador nacional, tendo recebido, na ocasião, a promessa de que receberia os ordenados a partir do mês de Janeiro, facto que não se concretizou até ao momento.

O 1º de Agosto mede forças hoje, às 15h00, com Jesus Cristo Basket, no Pavilhão principal da Cidadela Desportiva, jogo válido para a primeira jornada da Liga Azule, a denominação do Campeonato Nacional sénior feminino.