Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Instituto Fome Zero (IFZ) indicou, neste domingo, que o número de pessoas em insegurança alimentar grave no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023. "Saímos de 33 milhões de pessoas no Mapa da Fome em 2022 para 20 milhões em 2023.
Embora ainda haja um longo caminho pela frente, o acerto das medidas de aumento do valor do salário mínimo e dos repasses do programa Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos, demonstram que estamos no caminho certo para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome", afirmou, em comunicado divulgado pela CNN Brasil o director-geral do IFZ, José Graziano.
De acordo com o estudo encomendado pelo Governo brasileiro ao IFZ, o número de pessoas com insegurança alimentar moderada e grave caiu de 65 para 45 milhões de pessoas, enquanto o de insegurança alimentar grave diminuiu de 33 para 20 milhões de pessoas, entre o I trimestre de 2022 e o IV trimestre de 2023, num país com cerca de 200 milhões de habitantes.
As razões para a melhoria nas estatísticas em 2023 foram o aumento significativo do salário mínimo e a expansão do Bolsa Família, o principal programa de distribuição de subsídios aos mais pobres.
Esta melhoria permitiu que a insegurança alimentar no Brasil regressasse aos níveis do início da década de 2020, antes da crise económica gerada pela pandemia da Covid-19 ter feito disparar o número de pessoas com fome em todo o país.
Os programas de combate à pobreza implementados por Lula da Silva no seu primeiro mandato (2003-2010) e pela sua sucessora, Dilma Rousseff, permitiram que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) retirasse o Brasil do chamado Mapa da Fome em 2014, quando se estimava que apenas 0,7% da população estava cronicamente subnutrida.
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