Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.
A cidade do Cuito, província do Bié, acolhe o acto central das celebrações do 63º aniversário da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional, que hoje, se assinala.
Em declarações ao Jornal de Angola, o ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade”, afirmou que os antigos combatentes e veteranos da Pátria são o símbolo vivo do passado, sublinhando que "não se pode falar do futuro se não recorrermos ao passado”.
"Temos criado condições para a melhoria da vida dos angolanos, no geral, e, em particular, daqueles que se bateram, com armas na mão, para que Angola fosse o que é hoje”, reconheceu.
João Ernesto dos Santos "Liberdade" informou que o programa da efeméride reserva um encontro alargado com os antigos combatentes residentes na província do Bié, onde serão abordados assuntos ligados à situação actual do país, as perspectivas relacionadas com aquela franja da sociedade, bem como o processo de conclusão do recadastramento e prova de vida.
"No encontro alargado, vamos falar sobre vários aspectos, nomeadamente, os assuntos que eles acham que devem ser reportados para o Ministério e para os outros departamentos ministeriais e avaliar parte das questões que certamente serão apresentadas durante a reunião”, destacou.
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria disse que Angola é um país independente, apesar das dificuldades que enfrenta. "Somos independentes, soberanos, donos do nosso destino. A unidade não se faz com palavras, mas com a presença de todos aqueles que constituem o mosaico nacional”, destacou, tendo apelado à conservação e união nacional entre as forças vivas do país.
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LoginO Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
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