O trânsito na avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, nomeadamente no sentido Shoprite-Kimbango, volta a ser feito a partir de hoje, anunciou, sábado, em Luanda, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação.
Carlos Alberto dos Santos deu a garantia no final de uma visita às obras em curso na província de Luanda, sobretudo na estrada Catete-Maria Teresa, atrasadas devido aos engenhos não detonados descobertos no troço.
A circulação automóvel no troço Shoprite-Kimbango estava interdita ao trânsito desde Janeiro para reabilitação. Durante este período, os automobilistas utilizavam, como alternativa, a rua do Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA).
Relativamente ao percurso Catete-Maria Teresa, o ministro disse estar em curso trabalhos de desminagem para certificar que o empreiteiro pode prosseguir com as obras em segurança. As obras devem continuar nas zonas consideradas limpas de engenhos explosivos, enquanto durar os trabalhos de desminagem nas áreas afectadas.
Com a reabilitação do troço, prevê-se o alargamento de nove para 11 ou 12 metros de largura. Carlos dos Santos esclareceu que, devido ao processo de desminagem, as obras no troço Catete-Maria Teresa vão ser concluídas apenas no próximo ano.
O governante destacou a importância do troço Catete/Maria Teresa na ligação de Luanda às regiões Sul e Leste do país. A partir deste troço chega-se a Ndalatando, província do Cuanza-Norte; Malanje, Xá Muteba (Lunda-Norte) e Saurimo (Lunda-Sul). "Estamos preocupados (com o andamento da empreitada), daí que definimos que, mensalmente, haveríamos de fazer uma visita a esta obra”, disse.
A cargo da construtora Carmon Reestrutura, a obra está orçada em 27,7 mil milhões de kwanzas, e vai contar com duas faixas de rodagem asfaltadas, bermas, passeios, iluminação pública e locais de portagem e pesagem de viaturas. A obra gerou 160 postos de trabalho directos para cidadãos angolanos.
Automobilistas
satisfeitos
Eurico Manuel, um dos automobilistas que regularmente faz o trajecto Catete/Maria Teresa e vice-versa, considera que os trabalhos em curso vão melhorar a circulação e diminuir o tempo de viagem.
Mesmo sem a conclusão das obras, o trabalho feito até agora, segundo Eurico Manuel, já permite a redução do tempo da viagem. "Anteriormente era muito difícil circular pela estrada, porque se encontrava completamente degradada”, disse. "No passado, transportar produtos perecíveis era um risco, devido à demora no percurso”, acrescentou.
O camionista José Constantino, que habitualmente transporta produtos do campo de Ndalatando para Catete ou para Luanda, também reconheceu que, apesar da demora na reabilitação do troço, a situação na via já melhorou consideravelmente, pois "a viagem já se faz em menos tempo”.
Segundo José Constantino, o principal ponto de estrangulamento era o perímetro que está a ser reabilitado, onde os automobilistas tinham de pernoitar, sobretudo em época chuvosa.
Durante a visita, o governante constatou, igualmente, as obras na avenida Fidel Castro Ruz, Kimbango/Via Expressa, bem como de construção de 1.500 casas na zona de Cabiri.
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