O encontro com os jornalistas será conduzido pela Comissão Organizadora da prova, encabeçada por Alves Simões, ex-presidente do Interclube, que conta com o suporte dos conselhos Técnico, de Arbitragem e Disciplina, dentro dos actos de gestão corrente praticados pelo anterior elenco federativo, quando parte dos associados defendem a entrada em cena de uma comissão administrativa, enquanto persistir o impedimento à tomada de posse da equipa presidida por Artur Almeida e Silva. 

A longa paragem observada por mais de metade das equipas, dada a necessidade de ficarem à espera que 1º de Agosto e Petro de Luanda disputassem os jogos adiados por força da participação nas Afrotaças, condicionada pela pandemia da Covid-19, merecerá certamente abordagem.
Os polícias do Rocha Pinto estão entre os concorrentes mais afectados pelo desequilíbrio do calendário. 

A formação afecta ao Ministério do Interior tem ainda uma reclamação relacionada com a derrota administrativa sofrida por ter jogado no reduto do Santa Rita de Cássia, sem licença desportiva, infracção sancionada depois do desabafo e denúncia pública feita pelo presidente do clube do Uíge, Nzolani Pedro.

O advogado Mário Freud, afecto à agremiação do 22 de Junho, liderada por Alexandre Canelas, contesta a decisão.   
Outro pendente susceptível de fazer correr rios de tinta prende-se com a reclamação dos petrolíferos do Eixo Viário, contra a utilização pelo clube uigense de um atleta supostamente com a identidade adulterada. O Jornal de Angola tem conhecimento que o protesto apresentado ao Conselho de Disciplina foi julgado improcedente, mas os tricolores aguardam a resposta do recurso feito ao Conselho Jurisdicional. 

A preocupação da equipa de Alves Simões, que ensaia o funcionamento técnico-administrativo, com vista a  criação da Liga de Futebol de Angola, é terminar o Girabola a tempo de indicar os representantes do país nas provas continentais. A segunda volta tem o início previsto para o final de semana.