Os concorrentes são oriundos de dezasseis províncias, apurou o Jornal de Angola.

Em declarações ao JA, o director técnico do Comité Paralímpico Angolano (CPA), José Manuel "Zemas”, garantiu estarem criadas as condições para o tiro de largada.

"Estamos prontos em termos organizativos para o tiro de largada. As condições estão criadas desde a logística, assim como outros aspectos ligados à competição. Temos um bom número de atletas inscritos e estamos e acreditamos que vamos realizar uma boa prova”, disse.

Com excepção de Cabinda e Cunene, quinze províncias escalaram, ontem, a capital do país para participarem na prova que visa homenagear José Sayovo, antigo velocista.

De acordo com director técnico do CPA, a organização tem responsabilidade de custear as despesas das delegações provinciais desde o alojamento, alimentação e transporte.

A corrida obedecerá ao seguinte percurso Marginal de Luanda, sentido Porto, no regresso os atletas vão passar pela nova Marginal e daí saem em direcção ao Estádio Municipal dos Coqueiros.

Ontem, o traçado sofreu a última vistoria. Na ocasião,  os membros da organização avaliaram o estado do percurso e mantiveram um encontro com efectivos da Polícia Nacional, para definir as estratégias a serem usadas antes, durante e depois da corrida.

A corrida foi instituída em 2005 pelo Ministério da Juventude e Desportos pelos feitos do velocista que contraiu deficiência visual durante o serviço militar obrigatório na província do Zaire, após o accionamento de uma mina.