O país vai contar, no decurso deste mês, com mais dois estabelecimentos prisionais, com capacidade para 700 reclusos cada.
Os estabelecimentos foram erguidos nas províncias do Cuanza-Sul e do Moxico, no âmbito do processo de modernização e expansão dos serviços penitenciários de Angola.
Os dados foram tornados públicos, quarta-feira, em Ndalatando, pelo director-geral dos Serviços Prisionais, comissário principal Bernardo do Amaral Gourgel, durante a apresentação do novo director da unidade penitenciária do Cuanza-Norte.
Bernardo do Amaral Gourgel acrescentou que as novas unidades penitenciárias vão ser equipadas com meios modernos e foram construídas para diminuir a lotação nas cadeias do país e melhorar a acomodação dos presos.
No país, acrescentou, estão em construção 11 cadeias e, recentemente, o Presidente da República orientou o levantamento de mais cinco, uma das quais na província do Cuanza-Norte, cujas obras arrancam assim que haver condições financeiras para o efeito.
O director-geral dos Serviços Prisionais deu a conhecer que em Angola existem 41 unidades penitenciárias, onde estão encarcerados 24.000 cidadãos, três mil dos quais a mais, em relação às condições criadas.
Segundo Bernardo do Amaral Gourgel, a reabilitação social dos reclusos exige o envolvimento de todas as áreas do Ministério do Interior (MININT). "A mudança da direcção de vários órgãos penitenciários em curso constam de uma estratégia que visa a criação de novas dinâmicas de trabalho e garantir a rotatividade dos quadros do sector”, disse.
O novo director dos Serviços Penitenciários no Cuanza-Norte, subcomissário Pedro Sampaio, garantiu que vai apostar no fomento da agricultura, visando a melhoria da dieta alimentar dos presos e a sua ocupação em tarefas ligadas ao aprendizado de produção de alimentos, factor que acredita ser importante para a ressocialização de cada indivíduo.
No fim da sua visita de trabalho de algumas horas ao Cuanza-Norte, o director-geral dos Serviços Prisionais fez a entrega de inputs agrícolas, como catanas, machados, carros de mão, pulverizadores, regadios e limas.
A cadeia central do Cuanza-Norte foi construída na era colonial, com capacidade para albergar cerca de 200 presos, acolhendo, actualmente, 436.
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