O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O Ministério da Administração do Território (MAT) inaugurou, sexta-feira, em Luanda, a Galeria dos Símbolos Nacionais, um espaço com um conjunto de aspectos particulares que valorizam as várias fases da luta pela liberdade e dão o significado real da dimensão simbólica da consciência patriótica da Nação.
Com a Galeria, o Ministério da Administração do Território pretende corrigir as imprecisões e as irregularidades na produção e uso dos símbolos nacionais, promovendo o conhecimento a nível da opinião pública, como forma de reforçar a consciência patriótica.
Depois da cerimónia inaugural, o ministro da Administração do Território, Dionísio Manuel da Fonseca, disse que o novo espaço é uma oportunidade para exaltação do patriotismo, homenagem aos símbolos nacionais e valorização da Pátria.
Ladeado dos ministros da Cultura e Turismo e das Pescas e Recursos Marinhos, nomeadamente Filipe Zau e Carmen do Sacramento Neto, o titular da Administração do Território acrescentou que os símbolos nacionais reflectem todos os esforços consentidos por aqueles que com brio lutaram pela emancipação do país e conquista da Independência Nacional.
"Homenageia, igualmente, todos aqueles que lutam diariamente para o alcance do grande objectivo do desenvolvimento de Angola”, enfatizou.
Cada uma das peças e elementos que compõem a Bandeira Nacional, o Hino e a Insígnia da República, acrescentou Dionísio da Fonseca, representam "uma Angola que é construída todos os dias com muita luta, e que precisa ser desenvolvida com o esforço de todos os seus filhos e por aqueles que escolheram este país para viver”.
O ministro disse esperar, com "esta contribuição”, assegurar que todos os erros comuns na utilização dos símbolos nacionais possam ser evitados e que não se verifiquem mais nas escolas crianças a entoar uma versão errada do Hino Nacional.
"Que não tenhamos mais nas documentações oficiais uma insígnia em que o Sol, por exemplo, ao invés de amarelo, aparece na cor vermelha. Que não tenhamos mais uma insígnia em que não aparece o café nem o algodão, principal cultura dos nossos irmãos das províncias do Uíge, Malanje e do município do Porto Amboim (Cuanza-Sul)”, referiu.
Sobre a Galeria, localizada no complexo Clássicos de Talatona, no edifício sede do MAT, o ministro Dionísio da Fonseca disse que a instituição tem a responsabilidade de assegurar a boa utilização dos símbolos, bem como divulgar as normas sobre o significado e a diferença entre os mesmos.
A pequena galeria é composta por 17 quadros de grande dimensão que retratam, de forma fiel, cada insígnia e demais símbolos. Outros trazem uma abordagem sobre grandes marcos como o 4 de Fevereiro, início da Luta Armada de Libertação Nacional, o 17 de Setembro, que celebra o Dia do Fundador da Nação, bem como o 4 de Abril, Dia da Paz e Reconciliação Nacional.
Entre os erros comuns mais praticados, constam a eliminação das folhas nas espigas de milho, negritar e aumentar a palavra República, alteração das cores do Sol, do céu, das letras e da fita.
Antes do encerramento da cerimónia, os presentes participaram de uma palestra subordinada ao tema "O uso correcto dos símbolos nacionais – erros comuns”, sob prelecção de Manuel Pedro Panzo, especialista em matéria dos símbolos nacionais, cerimónia e protocolo.
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