A Cimeira dos Chefes de Estado de África da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA 21) arrancou este domingo, em Nairobi, capital do Kenya, com a reunião dos ministros das Finanças.
O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.
A Caxaramba, fábrica de aguardente e rum, sedeada no Lobito, província de Benguela, recebeu, no fim-de-semana, as primeiras trinta toneladas de abacaxi nacional para iniciar a produção de bebidas com baixo teor alcoólico.
Segundo o sócio-gerente da empresa, Ricardo Guerra, este primeiro fornecimento é proveniente da comuna de Monte Belo, município do Bocoio.
"A fábrica tem capacidade para absorver dez toneladas de abacaxi por dia”, informou em declarações à Angop.
De acordo com Ricardo Guerra, o empreendimento está inserido na antiga fábrica de vinhos feito com abacaxi e, em função disso, foi possível recuperar as máquinas e adaptá-las às novas tecnologias.
"A nossa preocupação principal, apesar de termos a cana como nossa imagem de marca, é trabalhar também com outros produtos que nos permitam, de alguma maneira, colmatar a escassez de outras bebidas do sector primário”, explicou.
De acordo com o responsável, a Caxaramba vai continuar a fazer experiências até chegar ao perfil desejado, com baixo teor alcoólico, sendo algumas bebidas fermentadas, numa primeira fase, e depois destiladas, que é a especialidade da casa.
Ricardo Guerra lembrou que, há mais de cinquenta anos, a província de Benguela teve fábricas de bebidas com base no abacaxi, como é o caso da CIFAL, no Lobito, Dusol, em Benguela, e outra no Alto Hama (Huambo).
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