Economia

Cuanza-Norte: Pesca fluvial garante mais de dois mil postos de trabalho

Marcelo Manuel | Ndalatando

Jornalista

O sector da pesca fluvial no município de Cambambe, província do Cuanza-Norte, garantiu, no primeiro trimestre, mais de dois mil postos de trabalho entre directos e indirectos.

28/04/2024  Última atualização 06H54
Dados reportam que 230 mulheres são responsáveis pelo processamento do pescado proveniente da pesca feita nos rios © Fotografia por: Nilo Mateus | Edições Novembro

Os dados são do chefe de departamento de Pescas do Gabinete Provincial da Agricultura, Pescas e Florestas.

Patrício Constantino fez saber que a prática da pesca fluvial (feita no rio, em lagos e lagoas) é significativa no município e abrange as áreas de captura, salga, fumagem e transporte do pescado.

Segundo disse, durante os primeiros três meses do ano foram capturados cerca de 4.766 quilogramas de pescado diverso, com destaque para o bagre (2.544 quilogramas), tilápia/cacusso (1.496) e mussolo (726), respectivamente.

Patrício Constantino frisou que a quantidade pescada, durante os primeiros três meses de 2024, representa menos 70 por cento do peixe capturado no mesmo período do ano passado, cujo registo foi de 16 toneladas de peixe.

Destacou que um bagre de tamanho médio é comercializado ao preço de 2.500 kwanzas, enquanto as centenas de cacussos de porte normal são adquiridos no valor de 6.000 kwanzas.

A região de Cambambe possui 44 zonas de pescas, casos dos rios Kwanza, Lucala, Nzenza, Luinga e o Mucoso, para além das lagoas, represas e albufeiras da barragem de Cambambe.

A região conta com 583 pescadores, que trabalham com 419 embarcações, para além de 230 mulheres que operam de forma específica como processadoras.

A nível da província do Cuanza-Norte, o sector controla nove empresas ligadas à pesca fluvial.

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