Política

Fábrica pode empregar mais de três mil pessoas

Geraldo Quiala | Pequim

Jornalista

Mais de três mil angolanos podem trabalhar na fábrica chinesa de alumínios Hebei Huatong Cable Group, quando a empresa concluir a construção da unidade, ainda este mês, informou, quinta-feira, o ministro de Energia e Águas, João Baptista Borges.

15/03/2024  Última atualização 11H18
Ministro da Energia e Águas, José Baptista Borges © Fotografia por: Contreiras Pipa| Edições Novembro
Depois de acompanhar a audiência que o Chefe de Estado, João Lourenço, concedeu ao presidente do Conselho de Administração da Hebei Huatong Cable Group, Zhang Wedong, o governante reiterou o anúncio do empresário chinês de produzir, anualmente, 120 mil toneladas de alumínio.

"A construção da fábrica de alumínio inicia em Março deste ano. Deverá ficar concluída em 2025. Este é um projecto relevante, não só porque vai gerar emprego, mas porque vai, também, transformar o bauxite em alumínio”, sublinhou o ministro.

Para João Baptista Borges, a unidade pode dar origem, também, à fabricação de cabos de alumínio localmente, pois, além de ser relevante para o sector eléctrico, na medida em que vai consumir cerca de 400 megawatts/hora de energia, traduzir em receitas para todas as áreas e, sobretudo, para os cofres do Estado.

O ministro indicou que isto vai assegurar uma receita bruta de cerca de 130 milhões de dólares por ano.

"É um investimento, sem dúvidas, para o sector eléctrico muito importante e, também, para o país. Portanto, estamos a falar não só de financiamentos na esfera do investimento público como também financiamentos de projectos privados”, realçou.

Nesta nova Era da diplomacia entre os dois países, a China mostra que vai resumir as realizações por via da elaboração de um plano junto com os outros países do mundo, incluindo Angola, de modo a tornar este "pacto” mais próspero na construção de uma comunidade de futuro para o bem da humanidade, como tem assumido oficialmente.

Como parceiros estratégicos, China e Angola apoiam-se, mutuamente, em questões relativas aos interesses centrais e principais preocupações de cada lado. Ambos Estados salvaguardam os interesses comuns em desenvolvimento, como também a equidade e justiça internacional.

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